Manter-se ativo ajuda a evitar o câncer

Ser fisicamente ativo nos ajuda a ficar longe do câncer. E mesmo não podendo ir à academia, temos que manter uma rotina de exercícios em casa durante essa pandemia. ⁣

Mas como saber se eu sou fisicamente ativo?⁣

Bom, se você realiza pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade moderada ou de pelo menos 75 minutos de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa ao longo da semana, ou uma combinação equivalente de atividade de intensidade moderada e vigorosa, parabéns. Você é fisicamente ativo!!!⁣

𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐚𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐧𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐦𝐨𝐝𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚 são caminhadas, ciclismo, tarefas domésticas, jardinagem e certas ocupações (trabalho fisicamente ativo), além de atividades recreativas (por exemplo, natação e dança).⁣

⁣𝐀𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐧𝐬𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐠𝐨𝐫𝐨𝐬𝐚: corrida, natação rápida, ciclismo rápido, aeróbica e alguns esportes coletivos.⁣

Então, você é (está) fisicamente ativo? Se não, que tal começar HOJE MESMO? Bom dia!🌞 

Artigo: desnutrição em idosos com câncer

Devido ao acelerado crescimento da população idosa e ao progressivo aumento da incidência de câncer com o envelhecimento, o tratamento de pacientes idosos com esta enfermidade, tornou-se um importante problema de saúde pública1. A ocorrência de tumores na população com idade igual ou maior a 65 anos tem aumentado consideravelmente em comparação com os adultos mais jovens2. A idade média de diagnóstico de doença oncológica é de 66 anos e 70% da mortalidade por câncer ocorre em pessoas com mais de 65 anos3,4.

Com o avanço da idade é maior a chance de surgimento da carcinogênese, pois há uma suscetibilidade aumentada dos tecidos envelhecidos aos agentes cancerígenos2. Múltiplos fatores pró-inflamatórios como prostaglandina E2, interleucina (IL) -6, IL-1, fator de necrose tumoral (TNF-α), ligante do TNF e interferon γ são produzidos durante o processo carcinogênico e expressam ações catabólicas por meio dos receptores específicos nos tecidos muscular e adiposo, caracterizando a desnutrição associada ao câncer5.

A desnutrição é mais prevalente em pacientes idosos com câncer que em pacientes jovens, variando entre 25% a 85%, uma vez que o processo de envelhecimento está associado às várias alterações fisiológicas, que podem ter implicações no estado nutricional1,6.

Identificar os fatores de risco para prejuízos nutricionais permitirá intervenções, que podem melhorar o tratamento, tolerância, qualidade de vida e resultados de sobrevivência7. Dentre os principais fatores relacionados com a desnutrição, destacam-se fatores psicossociais, socioeconômicos, vulnerabilidade do idoso, alterações cognitivas, polifarmácia, quedas, incontinência e outras síndromes geriátricas8. A localização do tumor tem forte influência na mortalidade, uma vez que 50% de mortes associadas à desnutrição incluem os cânceres pancreático, esofágico, gástrico, pulmonar, hepático e colorretal2.

Alterações metabólicas, disfagia, caquexia, efeitos colaterais de toxicidade aguda das terapias anticâncer (anorexia, náusea e vômito) podem exacerbar a deterioração nutricional9 levando a maior morbidade e mortalidade, baixa qualidade de vida, do estado funcional e da tolerância ao tratamento, mau prognóstico, aumento de infecções pós-cirúrgicas, tempo prolongado de internação e maior readmissão. Pacientes desnutridos são 2,53 vezes mais propensos a ter depressão e 3,82 vezes mais probabilidade de serem frágeis7.

Algumas pesquisas têm identificado os fatores relacionados à desnutrição em idosos. No estudo transversal e multicêntrico de Pinho et al., em 45 hospitais públicos no Brasil, 55% dos participantes com idade ≥65 anos tinham desnutrição moderada e grave sendo inapetência (OR, 1,90; IC 95%, 1,62-2,22; P <0,05) e xerostomia (OR, 1,40; IC 95%, 1,1-1,67; P <0,05) os principais fatores associados à desnutrição10.

Na coorte multicêntrica hospitalar conduzida por Nivaldo Barroso de Pinho com 3061 pacientes idosos com câncer verificou-se que 33,4% dos pacientes estavam desnutridos e 39,3% estavam em risco de desnutrição. Os autores constataram que o tempo de internação hospitalar (em dias) foi maior nos pacientes com pior estado nutricional (desnutridos: 7,07 ± 7,58; com risco: 5,45 ± 10,73; eutrofia: 3,9 ± 5,84; p <0,001)3,6.

Diante disto, a triagem e a avaliação nutricional devem ser realizadas imediatamente após a hospitalização (até 48 h da internação) para permitir diagnóstico e intervenção multi/interdisciplinar precoce10,11, sendo a Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (ASG-PPP) e a Mini Avaliação Nutricional (MAN) as  ferramentas mais indicadas para a população idosa e oncológica durante a admissão hospitalar12.

Para confirmar o déficit nutricional do idoso durante a internação ou atendimento ambulatorial, recomenda-se o uso da ASG-PPP ou da MAN versão reduzida além de  uma anamnese nutricional detalhada, dados clínicos, exame físico, história alimentar, exames laboratoriais  e parâmetros antropométricos (índice de massa corporal, dobra cutânea tricipital e os perímetros da panturrilha, do braço e muscular do braço ) utilizando-se fórmulas preditivas quando não for possível o uso de medições. Associada à essas medidas, preconiza-se a utilização do percentual de perda de peso (%PP), importante marcador de risco nutricional ou desnutrição, para auxiliar na identificação da efetividade e encaminhamento das intervenções nutricionais11,12.

Mesmo com a conscientização sobre a associação de desnutrição e piores desfechos clínicos, os pacientes nem sempre recebem intervenção nutricional ideal. Algumas estratégias incentivadas são: 1) Garantir o ajuste adequado das próteses para melhorar função mastigatória e ingestão oral e facilitar o prazer de comer; 2) Assegurar aporte energético e proteico adequados; 2) Atender às recomendações hídricas, de vitaminas e de minerais; 3) Evitar jejuns prolongados e desnecessários para procedimentos; 4) Quando a ingestão oral de alimentos é inadequada, suplementos nutricionais orais são uma alternativa; 5) Para aqueles que não conseguem tolerar a ingestão oral e atendem aos critérios para alimentação por sonda ou nutrição parenteral total (NPT), essas intervenções precisam ser iniciadas o mais rápido possível; 6)Para pacientes em cuidados ao fim de vida, prescrições nutricionais devem se concentrar no conforto e qualidade de vida7,8,12,13.

O cuidado nutricional ao paciente idoso com câncer deve basear-se na sua capacidade funcional, cognitiva, nutricional e socioeconômica, entre outras, e ter como objetivo manter ou recuperar o estado nutricional, melhorar o sistema imunológico, minimizar os efeitos colaterais do tratamento, assim como promover qualidade de vida.

 

Autora:

Celia Cristina Diogo Ferreira

Atuação como Especialista em Nutrição Oncológica pela SBNO em Cabo Frio e Macaé / Rio de Janeiro

 

Acesse também no site da SBNO

https://sbno.com.br/alimentos-e-o-cancer-estao-correlacionados-2/

Obesidade infantil: “As crianças precisam de rotina, principalmente na quarentena”

Hoje, dia 3 de junho, é lembrado como o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade na infância é um dos problemas públicos de saúde mais graves do Século XXI. 

Sabe-se, também, que a obesidade é um fator de risco para o coronavírus. No entanto, será que pais de crianças obesas também devem se preocupar? E o que fazer para não perder o controle da alimentação dos pequenos durante a quarentena? 

A obesidade é uma doença que traz uma série de problemas. Segundo alguns estudos — e até mesmo a prática —, ao excluir as idades, grande parte dos óbitos e dos pacientes que estão nas UTIs são obesos. Isso porque a obesidade, por si só, deixa o organismo mais “inflamado”, isto é, num processo inflamatório, uma espécie de sobrecarga, prejudicando a imunidade. O obeso terá mais propensão a ter uma gripe, por exemplo. Além disso, a obesidade, leva a uma série de problemas: o excesso de colesterol é capaz de entupir artérias que, por consequência, pode acarretar problemas cardíacos; a obesidade também leva à uma maior dificuldade de circulação sanguínea que, por seguinte, eleva a pressão arterial. Quem está acima do peso tem mais dificuldade para dormir e, por isso, apneia do sono; o excesso de açúcar também pode levar ao diabetes… Portanto, uma série de comorbidades são causadas pela obesidade.

E um alerta: a quarentena pode contribuir para o aumento da obesidade

As pessoas precisam criar uma rotina para manter o equilíbrio. Manter os horários. Não dá para liberar total e deixar seu filho comer um pacote de salgadinho todas as tardes. Nesse período, é preciso criar uma nova rotina. Aproveite e inclua um maior número de pequenas pausas para ler um livro ou fazer atividade física, mesmo que dentro de casa com os pequenos. O maior perigo da quarentena é a redução de atividades físicas, aliada a erros alimentares maiores. São dois opostos perigosos.

O que os pais podem fazer para ajudar os filhos nesse processo?

A dica é criar uma rotina e tentar respeitar os horários das refeições, manter algum tipo de atividade física e deixar alimentos mais saudáveis ao alcance dos pequenos. Além disso, a família deve entender que essa reeducação deve ser de todos, não só dos pequenos ou de quem tem predisposição à obesidade. Outro ponto importante é ter consciência de que seu filho não precisa comer tudo. Ele tem que comer o suficiente. Respeite-o quando disser que está satisfeito. E se ele não quiser almoçar, não faça substituições, assim como cozinhe apenas o que ele gosta. Em vez disso, apresente alimentos novos e de maneiras diferentes. Por fim, dê o exemplo! Não adianta querer que seu filho coma brócolis se você não gosta.

(Fonte: Crescer)

10 alimentos mais indicados para a dieta da mulher

Existem alimentos que ajudam muito especificamente na saúde da mulher. Veja alguns deles:

Proteína de soja 

A proteína de soja é uma proteína de origem vegetal, que possui várias propriedades benéficas para a saúde da mulher. Primeiro, é importante porque promove saciedade, impedindo o “ataque” aos carboidratos, tão desejados (em especial) pelas mulheres.

Além disso, a soja exerce benefícios relacionados à saúde. Melhora os sintomas da menopausa, o controle do colesterol sérico, triglicérides e do risco de problemas cardíacos, além de prevenir alguns tipos de câncer.

Pão integral 

Não somente o pão integral, como também todas as farinhas ricas em fibras (aveia, granola, arroz integral…) devem ser incorporados à alimentação das mulheres porque dão mais saciedade, aumentam os níveis de vitaminas e minerais do organismo e deixam o metabolismo em equilíbrio. Portanto, melhora o seu funcionamento. Apesar dos benéficos, cuidado com os integrais. Para quem quer perder peso, eles são muito saudáveis, mas podem também ser calóricos. O uso é recomendado, mas com moderação.

Alimentos ricos em ácido fólico  

Para as gestantes, principalmente, o ácido fólico está envolvido com a saúde do bebê em formação, nos primeiros dias de vida. Para quem quer engravidar, além de aumentar o consumo de alimentos ricos neste nutriente, deve fazer suplementação orientada pelo médico. São encontrados, principalmente, nos vegetais verdes escuros e feijões.

Nozes 

As nozes como todas – e as oleaginosas (castanhas e amêndoas) -, são ricas em vitaminas e minerais antioxidantes (vitamina E, Zinco, Selênio). Previnem o envelhecimento da célula, além de serem ricas em Ômega 3 e 6, que ajudam no controle do colesterol. Por serem ricas em gordura, também promovem a saciedade.

Vegetais de folhas verdes 

Os vegetais verdes escuros dão um suporte maior para o metabolismo, pois são ricos em vitaminas do complexo B, que ativam o metabolismo, magnésio, além de ser um importante mineral para as funções metabólicas, ferro e cálcio.

Frutas ricas em vitamina C

Laranja, limão, acerola, maracujá, morango, goiaba, kiwi e abacaxi são frutas ricas em antioxidantes, que melhoram a qualidade da pele e previnem o seu envelhecimento, além de estar envolvida na melhora da cicatrização, principalmente pós-cirurgia estética, por exemplo.

A cereja, além de rica em antioxidantes (vitamina C, antocianinas), combate o envelhecimento das células, ajuda no controle do colesterol, pressão alta, e combate o reumatismo, por influenciar na formação e resistência óssea. Possui também uma substância chamada fisetina, que junto com o fósforo, melhora a memória.

Alimentos ricos em ferro

Os alimentos ricos em ferro evitam a anemia e previnem a falta de disposição na prática de atividade física, que é muito comum quando existe deficiência do ferro no organismo. A adequação do ferro na alimentação também é importante durante o período menstrual. Mais: toda alimentação rica em ferro, leva com ela outros minerais e vitaminas importantíssimos para acelerar o metabolismo e promover maior disposição. Carnes, gema de ovo e vegetais verdes escuros, principalmente.

Alimentos ricos em cálcio 

O cálcio é um dos minerais que precisamos de forma abundante. Por isso, há no mercado, hoje, muitos iogurtes e leites enriquecido. Ele está presente, principalmente, nos laticínios, nos vegetais verdes escuros, em algumas frutas e na sardinha. Até chegar a menopausa, as mulheres tem que fazer uma “poupança de cálcio”, para que durante a menopausa, onde a fixação do cálcio no osso fica mais difícil, a sua saúde não fique comprometida por não ter feito a reposição adequada ao longo da vida. O cálcio também está envolvido com os processos de contração muscular e perda de gordura corporal.

Ingestão de líquidos, um capítulo à parte

A água exerce papel fundamental na diurese da mulher, na beleza da pele, aumenta a eliminação de toxinas do organismo, e diminui a retenção de líquido, muito comum no final do dia e nos períodos que antecedem a menstruação. Além disso, melhora a função intestinal e deixa as fezes mais pastosas.

(Fonte: Ativo)

Dia das Abelhas: veja o poder do própolis para a nossa saúde

Nestes últimos tempos, muito tem se comentado sobre alguns  alimento e sua correlação com o fortalecimento da imunidade e a prevenção de algumas doenças. 

Nessa relação, a nutrição funcional tem se destacado  cada vez mais  devido a riqueza de compostos bioativos. Para falar sobre este assunto, hoje  escolhi  o própoli , um produto que   só tem  conquistado a atenção  das pessoas. Mas afinal, o própolis realmente fortaleceria o sistema imune? Quais seriam os  benefícios  que poderiam ser atribuídos  a este produto?

Para começar vou te explicar  que o própolis é  um produto  resinoso  e balsâmico  produzido pelas abelhas a partir de diversas partes da planta como brotos, flores, folhas  e cascas de plantas e que já  era utilizado há algum tempo pela humanidade  de forma empírica.

Sua composição química complexa e variada está relacionada com a flora de cada região visitada pelas abelhas e pelo período de coleta das resinas; e inclui os flavanoídes, ácidos aromáticos  e ésteres , aldeídos e cetonas , fenilpropanoides ( como ácido caféico  terpenóides conferindo a este produto propriedades farmacológicas terapêuticas. A ação anti-inflamatória, antioxidante, cicatrizante, anticarcionogênica , imunoestimulante, hepatoprotetora a antifúngica  são alguns de seus benefícios.

Sua coloração depende de sua procedência, variando desde o marrom escuro passando a uma tonalidade esverdeada até o marrom avermelhado. Possui odor característico que pode variar de uma amostra para outra .

Atualmente, está disponível em várias formas farmacêuticas como cápsulas, extratos (versão alcóolica e aquosa) e extrato seco, enxaguatório bucal dentre outras.

 Algumas estratégias usadas na prática clinica sugere seu uso pela manhã (ao acordar) ou antes de dormir a noite para como uma medida de melhorar o sono ,podendo ser diluída na água, suco ou chás na dosagem recomendada pelo fabricante.

Cabe ainda ressaltar que o uso de própolis não deve ser usado como única fonte de alimento na melhoria da imunidade, mas o seu uso deve está inserido dentro da alimentação saudável .

 

Dra. Socorro Coêlho

Nutricionista da Onconutri Piauí

FONTE: R. LUSTOSA, Sarah et al . Própolis: Atualizações  sobre a química  e a farmacologia. Revista Brasileira de Farmagon, vol.18 no 3 Joao Pessoa,  Julho/ Set.2008.

Como emagrecer na quarentena? Qual é a melhor dieta nesse momento?

O ganho de peso está intimamente ligado a alterações comportamentais. Toda vez que houver uma mudança no estilo de vida (ter filhos, entrar para faculdade, casar ou descasar, trocar de emprego, parar exercício), é importante ficar atento ao peso e à composição corporal: o aumento de peso e a piora da composição corporal estão ligados a riscos à saúde, como alterações em exames laboratoriais, resistência à insulina, diabetes, hipertensão, esteatose hepática (gordura no fígado), cardiopatias, apneia do sono, depressão e doenças do aparelho locomotor. Nesse contexto, nossa entrada em isolamento foi uma modificação enorme no nosso estilo de vida.

Mudamos forma de nos relacionar, a rotina (hora de se alimentar, acordar, trabalhar), muitas privações e limites. Quanto maior a perda de rotina, menor regularidade alimentar e de exercícios, maior a chance em alterar o peso. Ele alterou? Ganhou gordura corporal e reduziu massa magra? Já está na hora de rever seu estilo de vida atual. Sabemos que vai passar, mas não sabemos quando e o quanto de estrago pode ocorrer. A redução de 10% do peso melhora o controle metabólico, inflamações, sistema imune, exames laboratoriais, mobilidade, qualidade de vida e desempenho esportivo.

É preciso criar uma rotina para este momento: diferenciar dias de semana e final de semana para ter produtividade, reduzir a ansiedade, ter momentos de lazer e de prazer. Organizar uma agenda com planejamento da alimentação, treinos, trabalho, horário para fechar o computador.

Qual a melhor dieta nesse momento?

  • A melhor dieta é aquela que você consegue seguir. É o momento de se priorizar, mas sem mais estresse.
  • Não é momento para alta restrição, excluir grupos alimentares. O primeiro impulso é retirar de forma errônea os carboidratos. Eles não são vilões, o problema é quando excedemos na quantidade e porque normalmente estão associados a gordura.
  • Periodizar as seguintes dietas:
  1. Tradicional (50 a 60% de carboidratos, cerca de 15 a 20% de proteína e 25 a 30% de gorduras);
  2. Less carb (cerca de 45% de carboidratos e maior aporte proteico);
  3. Low carb não muito severa (40% de carboidratos).
  • A cada 15 dias, modificar a composição da dieta. Não deixar seu corpo se acostumar com as modificações. É preciso redução do valor calórico da dieta, reduzir ingestão calórica de cerca de 500 calorias já mostra um bom resultado. Nada de forma severa ou estressante. É preciso preservar seu sistema imunológico e a saúde;
  • Reavalie sua qualidade alimentar. Evite frituras, preparações com queijos, manteiga, creme de leite, molhos cremosos. Use e abuse de temperos naturais, ervas, refogados com pequena quantidade de azeite;
  • Atenção à quantidade do alimento, ao tamanho das refeições, às porções do prato. Evite colocar travessas na mesa, faça empratados;
  • Evite beliscar ao longo do dia. Faça pequena refeição intermediária no lugar dos beliscos. Faça uma pausa no trabalho. Um lanche equilibrado em carboidratos, proteínas e gorduras boas gera energia e melhora a parte cognitiva, voltará com mais atenção e prazer.
  • Mantenha rotina de exercício. É importantíssimo para o controle da ansiedade e do peso e para melhorar a composição corporal, e ainda libera química do prazer, bem-estar e bom humor. A prática regular de exercício também está associada à melhor adesão a alimentação equilibrada.
(Fonte: Globo Esporte/EuAtleta)

 

O papel de vitaminas e minerais na imunidade diante do coronavírus

O sistema imunológico é um conjunto de células que tem a função de proteger nosso corpo de qualquer substância ou micro-organismo que não for por ele reconhecido. Nesse sentido, o papel da alimentação é também manter esse sistema atuante, fornecendo a ele os nutrientes capazes de ajudar a modular suas respostas.

Os minerais e as vitaminas fazem parte desse grupo de nutrientes. E, embora ainda não sejam considerados nutrientes em si, os compostos bioativos encontrados nos alimentos, assim como os pré e os probióticos que influenciam a microbiota intestinal, também são elementos que participam da proteção do organismo.

Entre os micronutrientes mais estudados por seu papel no sistema imunológico estão o zinco, o selênio e as vitaminas A, C e D.

Atingir os níveis preconizados dessas substâncias com a dieta é ainda mais desafiador na população idosa, que é justamente o grupo de maior risco para a Covid-19.

 

Alguns fatores contribuem com isso: consumo de dietas desbalanceadas devido a dificuldades de renda, isolamento e aquisição e preparo da comida; sensação de sede diminuída e menor ingestão de líquidos; próteses dentais mal ajustadas, que dificultam a mastigação; redução na capacidade de digerir os alimentos; diminuição da absorção de minerais e vitaminas pelo organismo…

Todos esses fatores aumentam o risco de esse público em particular sofrer com déficits nutricionais capazes de impactar na imunidade — o que exige um maior olhar da família ou dos cuidadores para a dieta dos idosos.

Os nutrientes aliados da imunidade

Mas não é só quem tem mais de 60 anos que deve dar atenção à escolha dos alimentos e buscar adequar com eles os níveis de micronutrientes. Por isso aponto, a seguir, as vitaminas e os minerais mais estudados por exercerem um papel nas defesas do nosso corpo.

Zinco

É o mineral que possui maior importância para o sistema imune. Em geral, idosos possuem deficiência de zinco, que tantas vezes é observada pela sensação de diminuição do paladar. Ele é encontrado em carnes, frutos do mar como ostras e mariscos, fígado e vísceras, peixes, ovos e cereais integrais. Pessoas que seguem dietas vegetarianas estritas também podem ter carência da substância.

Vitamina A

Entre suas propriedades, ajuda a modular a imunidade. É encontrada na natureza em sua forma ativa pré-formada (o retinol) em alimentos de origem animal, bem como nos seus precursores, os carotenoides, que aparecem em vegetais — o corpo tende a aproveitar melhor a versão de origem animal. As principais fontes de vitamina A são o fígado e os óleos de fígado de peixe. Já os carotenoides se encontram em vegetais de cor alaranjada ou verde escura.

Vitamina D

Famosa por sua ação nos ossos, também tem um papel relevante no sistema imune. A principal forma de obtê-la é pela exposição aos raios solares, que tornam possível sua síntese pela pele. Mas pescados, óleos naturais de fígado de peixes, alimentos fortificados e suplementos podem contribuir para alcançar e manter os níveis ideais. Na Europa, a deficiência da vitamina foi observada em pessoas infectadas pelo novo coronavírus, mas isso já podia ser esperado, uma vez que os pacientes contraíram a doença em pleno inverno, quando há uma diminuição à exposição solar. No entanto, embora o Brasil seja um país tropical e mais quente, sabemos que grande parcela da população não está com concentrações adequadas da vitamina, muito provavelmente devido ao uso do protetor solar.

Selênio

É um mineral de alto poder antioxidante, mas que também tem função imunológica. Participa, portanto, do controle de radicais livres, moléculas que se formam naturalmente, inclusive com a resposta do sistema imune a infecções, mas cujo excesso causa danos em células e nos órgãos. O alimento mais rico em selênio do mundo é a castanha-do-brasil (ou do Pará) — e basta uma unidade (5 gramas) para alcançar a recomendação diária. O teor do mineral na castanha depende da quantidade do elemento no solo de cultivo.

Vitamina C

Importante nutriente antioxidante, é estudada há muito tempo pelo seu possível papel preventivo e terapêutico em doenças como as do sistema respiratório. Entretanto, apesar de muito consumida, ainda não temos dados científicos robustos a respeito desse efeito. Em relação a resfriados comuns e gripes, já foi observado que pode auxiliar reduzindo o tempo de duração dos episódios. Ainda assim, o corpo tira bom proveito da ingestão regular de fontes de vitamina C, caso de acerola, goiaba e frutos cítricos.

Uma palavra sobre a suplementação

Os dados expostos reforçam que uma alimentação balanceada e saudável contribui para a melhor resistência do corpo a infecções, entre elas a Covid-19. Mas isso, claro, não ocorrerá de um dia para o outro. Falamos de um cuidado que deve acontecer na rotina e, se necessário, contar com orientação profissional.

Da mesma forma, diante de uma avaliação por nutricionista ou médico, podemos recomendar a suplementação de minerais e vitaminas, especialmente para os idosos, que têm maior dificuldade de obtê-los via dieta.

(Fonte: Revista Saúde)

Site da Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica publica artigo da nutricionista Socorro Coêlho

Veja íntegra do artigo e, logo abaixo, deixaremos o link para o site.

ALIMENTOS E O CÂNCER ESTÃO CORRELACIONADOS?

O câncer é uma das doenças que mais tem acometido a humanidade nestes últimos tempos. O aumento da população e o envelhecimento previstos para os próximos anos influenciam no aumento da incidência da doença e, consequentemente, da mortalidade causada por ela . (BRAWLEY, 2017 apud LEONCIO; SILVA; IZEPPE, 2019) .

Atualmente a doença configura-se como o principal problema de saúde pública e é considerada uma das quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade) na maioria dos países . (BRAY et al., 2018) .

A carga global prevista para os próximos anos deve superar 27 milhões de novos casos até 2040, o que corresponde a um aumento de 50% sobre os 18,1 milhões estimados em 2018 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2017). Para o Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que a cada ano do triênio 2020-2022 ocorrerão cerca de 625 mil casos novos (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2019).

Pesquisas mostram que o câncer é uma doença com múltiplos fatores e que 35% do percentual da mortalidade da doença estão relacionadas à alimentação inadequada, 30% ao tabagismo e 5% estariam correlacionados a fatores ambientais, como o alcoolismo, condições de trabalho, infecções e outras causas. A alimentação inadequada (com a inclusão de alimentos processados e ultraprocessados, por exemplo) tem relação com a carcinogênese, atuando nos estágios de iniciação, promoção e propagação dos tumores (GLANZ, 1997).

Por outro lado, sabe-se que a alimentação balanceada, composta pela ingestão regular de frutas, legumes, verduras, associadas a um estilo de vida saudável, pode reduzir os riscos de neoplasias malignas (SCHIMIDT, 2011 apud OLIVEIRA FILHO, 2018). Acredita-se que um terço de todos os canceres poderia ser prevenido , o que corresponderia a 3 a 4 milhões de novos casos. (WAITZBERG et al, 2004). Neste contexto, os estudos têm mostrado a quimioprevenção através dos compostos fitoquímicos. Esses podem interferir na prevenção do câncer de maneira direta ou indireta, uma vez que participa de várias etapas do metabolismo, atuando como antioxidantes ou na redução da proliferação de células cancerígenas. (GREENWALD; CLIFFORD; MILNER, 2001)

Os compostos bioativos (fitoquímicos) são substâncias presentes nas frutas, verduras e grãos que além das funções básicas são capazes de reduzir o risco várias doenças. (ZHANG et al., 2015).

Inúmeros são os compostos bioativos presentes nos alimentos e que atuam na quimioprevenção do câncer. Por exemplo, as catequinas (chá verde), as crucíferas (brócolis, couve, repolho), assim como o resveratrol (uvas), e a curcumina (açafrão), quando consumidos dentro de alimentação adequada, possuem ação anti-inflamatória e, podem agir nas cascatas inflamatórias, no crescimento tumoral, na angiogênese e apoptose . (PERIN, 2013; SANTOS, 2013 apud LEONCIO; SILVA; IZEPPE, 2019).

Perin e Zanardo (2013 apud LEONCIO; SILVA; IZEPPE, 2019) salientam que nenhum composto ou componente alimentar atua de maneira isolada e possui função de proteção do câncer, portanto, devem ser consumidos com frequência e de forma sinérgica.

Para finalizar, é válido mencionar que o câncer é uma doença multifatorial e que os estudos cada vez mais têm estabelecido associações positivas da doença ao consumo de alimentos processados e ultraprocessados e associações negativas da doença com adoção de uma alimentação saudável e mudanças no estilo de vida.

REFERÊNCIAS:

BRAY, F. et al. Global cancer statistics 2018: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: a cancer journal for clinicians, Hoboken, v. 68, n. 6, p. 394-424, 2018.

GLANZ, K. Behavioral research contributions and needs in cancer prevention and control: dietary change. Preventive Medicine, v. 6, n. 5, p. 43-55, 1997. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0091743597902097. Acesso em: 20 fev. 2020.

GREENWALD, P; CLIFFORD, C. K.; MILNER, J. A. Diet and cancer prevention. European Journal of Cancer, v. 37, n. 8, p. 948-965, 2001. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11334719. Acesso em: 20 fev. 2020.

INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (Brasil). Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019.

LEONCIO, B. V. C.; SILVA, L. C. de A.; IZEPPE, M. J. M. Importância da alimentação na prevenção do câncer. In: PIOVACARI, S. M. F.; BARRÉRE, A. P. (ed.). Nutrição clínica na oncologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019. (Série Terapias de Suporte em Oncologia um Cuidado Centrado no Paciente). p. 85-102.

OLIVEIRA FILHO, R. S. Programas nacionais e internacionais sobre prevenção de câncer considerando a alimentação. In: BAIOCCHI, O.;

WAITZBERG, D. et al. Prevenção do câncer por meio da alimentação. In: BARRÉRE, A. P. N. et al. Guia nutricional em oncologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004. p. 29-39.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Governance: updating appenix 3 of the WHO global NCD action plan 2013-2020. Geneva: World Health Organization, 2017. Disponível em: https:// www.who.int/ncds/ governance/ apêndix 3- upate/en/. Acesso em: 28 mar. 2020.

ZHANG, Y. J. et al. Antioxidant phytochemicals for the prevention and treatment of chronic diseases. Molecules, v. 20, n. 21, p. 138-56, 2015. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26633317. Acesso em: 23 fev. 2020.

Link para o site

https://www.sbno.com.br/Materia/Post?year=2020&month=4&title=ALIMENTOS%20E%20O%20CÂNCER%20ESTÃO%20CORRELACIONADOS%3F

 

Conheça o poder da cúrcuma para a imunidade

A cúrcuma é uma das especiarias mais poderosas que podemos consumir, pelas suas características e propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. ⁣⁣⁣

Se pensarmos que a inflamação do organismo está na origem de inúmeras patologias, tais como câncer e doenças cardíacas, podemos entender a importância de alimentos como a cúrcuma, que ajuda na imunidade do organismo e até a melhorar de dores musculares. ⁣⁣

Ela pode ser consumida como forma de temperos ou até suplemento. Nesse último caso, tem que conversar com o nutricionista, para que possamos indicar corretamente o uso da mesma. ⁣⁣⁣
⁣⁣⁣
Mas vou resumir aqui algumas das muitas ações da cúrcuma em nosso organismo: ⁣⁣⁣

✔️fortalece a imunidade⁣⁣
✔️ antioxidante⁣⁣
✔️ anti-inflamatória;⁣⁣⁣
✔️ antibacteriana;⁣⁣⁣
✔️ antidiarreica;⁣⁣⁣
✔️ antiescorbútica;⁣⁣⁣
✔️ antiespasmódica;⁣⁣⁣
✔️ antifúngica;⁣⁣⁣
✔️ antiparasitária;⁣⁣⁣
✔️ antitumoral;⁣⁣⁣
✔️ antiviral;⁣⁣⁣
✔️ diurética;⁣⁣⁣
✔️ hepatoprotetora;⁣⁣⁣
✔️ neuroprotetora;⁣⁣⁣
✔️ redutora dos níveis de colesterol;⁣⁣⁣
✔️ sedativa⁣⁣⁣
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Dia do Cacau: veja os benefícios da fruta para a saúde

O cacau, é a semente do fruto do cacaueiro e o principal ingrediente do chocolate. Ele é rico em flavonóides e antioxidantes, tendo ainda mais que o açaí e a blueberry, o que traz os seguintes benefícios para a saúde:

  1. Melhorar o humor e combater a depressão e a ansiedade, por aumentar a produção de serotonina, o hormônio do bom humor.
  2. Prevenir trombose, devido à presença de flavonol;
  3. Combater o colesterol alto, por ser rico em antioxidantes e prevenir a formação das placas de ateroma;
  4. Prevenir aterosclerose, por prevenir o acúmulo de colesterol nos vasos sanguíneos;
  5. Prevenir anemia, por ser rico em ferro;
  6. Reduzir o risco de diabetes, devido aos antioxidantes flavonoides e por ajudar no combate à resistência à insulina;
  7. Prevenir problemas como demência e derrames, por melhorar a circulação sanguínea, cognição e a memória;
  8. Reduz a pressão porque melhora a qualidade dos vasos sanguíneos;
  9. Ajuda a regular o intestino porque possui flavonóis e catequinas que chegam ao intestino grosso onde podem aumentar a quantidade de bifidobactérias e lactobacillus, que são boas para a saúde;
  10. Ajuda a controlar a inflamação, o que pode ser observado através da redução da quantidade de proteína C reativa no sangue.

Para obter esses benefícios, deve-se consumir 2 colheres de sopa de cacau em pó por dia ou 40 g de chocolate amargo, o que equivale a cerca de 3 quadradinhos da barra.

É importante lembrar que apenas o chocolate amargo, com pelo menos 70% de cacau, traz também benefícios à saúde, pois o chocolate ao leite e o chocolate branco contêm pouca quantidade de cacau e muito açúcar e gordura. Na culinária, cacau pode ser adicionado em bolos, massas, biscoitos ou em salada de frutas.

Além disso, o cacau em pó não deve ser consumido juntamente com produtos ricos em cálcio, como leite, queijo e iogurte, pois ele possui ácido oxálico, uma substância que diminui a absorção de cálcio no intestino. (Fonte: Minha Saúde)