Sorvete: aliado durante o tratamento oncológico

É verdade que a quimioterapia e/ou radioterapia podem trazer vários efeitos colaterais bem chatos, como mucosite, xerostomia (boca seca) e também os enjoos. 

🍦 Para os pacientes enfrentando esses problemas, indico o consumo de alimentos gelados, como o sorvete. 

Mas não é qualquer sorvete. 

Aposte nos de frutas, mais naturais possível. Você pode até fazer em casa (seria o ideal). 

✔️Para enjoos e boca seca, as frutas cítricas podem ser excelentes opções, como o sorvete de laranja, morango e limão, por exemplo. 

‼️Isso porque elas têm uma quantidade considerável de ácido fólico, que favorece o esvaziamento gástrico por meio da produção de ácidos digestivos, promovendo uma melhor digestão e também a produção de saliva.

👉 Agora, se o paciente apresentar as terríveis e doloridas feridinhas na boca, conhecidas como mucosite, é melhor que o sorvete seja de frutas como coco, uva, melancia.

☺️ Gostou da dica e acha que vai ajudar algum amigo, familiar? Que tal compartilhar? 

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Dra. Socorro Coêlho⁣⁣

Nutricionista Oncológica da Onconutri⁣⁣ (Oncocenter e Oncoclínica)

SBNO – CRN 4322⁣⁣

Atendimentos: Onconutri (Oncocenter) e Oncoclínica

Agende sua consulta: (86) 2106-8700⁣⁣ (Oncocenter)/ (86) 9 9429-2182 (Oncoclínica)

OMS quer reduzir consumo de sódio em 30% e cria limite para processados

Diga ‘não’ ao excesso de sal!!!!

No início de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório que recomenda a redução em 30% do consumo de sódio no mundo até 2025. 

O objetivo é evitar boa parte das cerca de 3 milhões de mortes anuais ligadas à alta ingestão de sal, que causa hipertensão, entre outras doenças. 

No documento, a entidade criou uma lista com a quantidade máxima recomendada de sódio em certos alimentos processados, o que serviria como uma baliza para a indústria e os governos. 

O ideal é que uma pessoa não passe das 5 gramas diárias do mineral (ou 2 gramas de sódio) por dia, um número que está distante da realidade do Brasil. Por aqui, a média de consumo por dia fica em 9,3 gramas de sal, segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

E os itens ultraprocessados são VILÕES!

Eles são os que mais contribuem para o exagero desse nutriente nos dias de hoje. 

Faço minhas as recomendações da OMS e acrescento: além de fugir dos processados, deixe o saleiro fora da mesa e tente usar outros temperos para dar sabor aos alimentos, evitando o sal. 

Que tal compartilhar este alerta importante com os amigos? 

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(Fonte: Veja Saúde)

Tipo de câncer de Covas é associado a inflamação por excesso de peso

Morto neste domingo (16) às 8h20, aos 41 anos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, lutou durante mais de um ano e meio contra um câncer inicialmente identificado na cárdia, região de transição entre o esôfago e o estômago. 

O excesso de peso pode ter sido um dos fatores que contribuíram para o surgimento do tumor – Covas tem histórico de obesidade. Bruno Covas estava sob os cuidados das equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e Prof. Dr. Roberto Kalil.

O boletim, divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura, foi assinada pelo Diretor de Governança Clínica do Hospital Sírio-Libanês, Luiz Francisco Cardoso, e pelo diretor clínico, Ângelo Fernandez.

Segundo a oncologista Ignez Braghiroli, da diretoria da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) e coordenadora do Comitê de Tumores Gastrointestinais, esse tipo de câncer está relacionado a inflamações crônicas causadas pelo excesso de peso.

“O tumor justamente nessa transição entre o esôfago e o estômago está muito relacionado à obesidade e à doença do refluxo, porque [esses fatores] geram uma inflamação do esôfago que é fator de risco para a formação de tumores”, afirma.

Em 2017, o político mudou drasticamente a alimentação e encarou uma dieta que o fez perder cerca de 20 kg. A especialista destaca a importância de bons hábitos alimentares para evitar casos de câncer gástrico. 

“Por isso falamos de educação alimentar para diminuir o sobrepeso e justamente diminuir essa inflamação que, em última instância, também diminui as chances de evoluir para um câncer maligno”, explica.

Além disso, a oncologista destaca que o diagnóstico tardio pode contribuir para que tumores malignos no trato digestivo sejam mais agressivos em pessoas com menos de 50 anos.

A demora na identificação do câncer, inclusive, pode facilitar a ocorrência de metástase, quando o tumor se espalha para outros órgãos e regiões do corpo.

No caso de Covas, quando o problema foi identificado, há menos de dois anos, a doença já havia atingido os linfonodos do fígado e, recentemente, se espalhou para os ossos e para o próprio fígado.

No começo deste mês, ele foi internado e chegou a ser intubado após os médicos detectarem um sangramento no local do primeiro tumor. 

“Não acho que [a agressividade] seja somente pelo diagnóstico tardio, mas certamente esse é um fator que contribui para isso. Se a pessoa tem um sintoma de refluxo, o que é muito comum, é muito menos provável que o médico pense em uma doença maligna, até pela raridade em pessoas mais jovens”, avalia a médica..

A identificação tardia do câncer pode impedir, inclusive, uma intervenção cirúrgica capaz de reduzir sua gravidade. Isso porque, segundo explica Ignez, quando ocorre metástase é mais difícil fazer a cirurgia para a retirada do tumor.

“Não é que é impossível fazer a cirurgia quando o tumor já saiu de onde nasceu, pode ser que a pessoa tenha uma doença muito lenta e, nesses casos, podemos tentar a cirurgia como uma opção. Infelizmente não é assim com a maioria das pessoas. [Se identificado na fase inicial] eventualmente começamos com a quimio, fazemos a cirurgia e mais um pouco de quimio”, explica.

De acordo com a especialista, o avanço rápido do câncer mesmo durante o tratamento, como no caso do prefeito, faz parte da evolução natural de um tumor maligno no estômago, sobretudo quando há metástase.

“A quimio não tem o poder, exceto em raras exceções, de fazer com que essa doença vá embora completamente, então esta não é uma evolução inesperada. É muito variável de pessoa para pessoa, mas a tendência é que essa doença vá crescendo. Infelizmente não é algo que a gente consiga controlar ainda”, afirma.

A oncologista ressalta que, em alguns casos, o paciente diagnosticado com câncer gástrico consegue conviver com a doença de forma controlada, até mesmo sem a necessidade de realizar quimioterapia, mas que essa não é a regra entre pacientes oncológicos deste tipo.

“Tenho um paciente que, há dois anos, não precisa fazer quimio, a doença está parada no intestino. Mas no geral essa não é a regra, o tumor é mais agressivo, tende a ir crescendo, melhora com a quimio, mas depois de um tempo volta a crescer e é preciso voltar com o tratamento”, afirma.

Bebidas açucaradas podem causar câncer de intestino em mulheres, diz estudo

de 350 ml) todos os dias podem dobrar o risco de desenvolver câncer colorretal (de intestino), segundo estudo da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Missouri, nos EUA, publicado este mês no jornal científico Gut.

Todo mundo sabe que o consumo regular de refrigerantes com alto teor de açúcar está relacionado à obesidade e ao diabetes tipo 2. No entanto, o efeito cancerígeno ainda não estava claro.

A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) é que entre 2020 e 2022 o Brasil registre 41.010 novos casos anuais de câncer de intestino.

Para entender melhor a ligação entre bebidas adoçadas com açúcar e câncer de intestino, os cientistas da Universidade de Washington analisaram as participantes do estudo americano Nurses Health Study II. Todas enfermeiras com idades entre 25 e 42 anos no início do estudo em 1989.

Nos 24 anos do estudo, 109 enfermeiras desenvolveram câncer de intestino antes de completarem 50 anos.

Cada bebida açucarada a mais na dieta foi associada a um risco 16% maior de surgimento do tumor colorretal, aumentando para 32% quando a bebida havia sido consumida durante a adolescência.

No que diz respeito ao consumo na fase adulta, a substituição do refrigerante adoçado com açúcar por alguma bebida com adoçante químico levou a uma redução de 17% a 36% no risco, sugerem os resultados.

❌ Diante dessas informações, que tal retirar ou reduzir bastante o consumo dessas bebidas a partir de agora mesmo? 🙌🏻🙌🏻

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(Fonte: Brasil Saúde)