No Dia de Combate ao Colesterol, veja a relação do problema com o câncer

DIA DE ALERTA CONTRA O COLESTEROL ALTO! Você sabia que o problema pode causar câncer, além de muitas outras doenças fatais, como infartos e derrames?⠀

Quando essa molécula de gordura se acumula em nossas artérias, os resultados podem ser catastróficos.

Faz muitos anos foi detectada uma relação entre obesidade acompanhada por níveis altos de colesterol e um maior risco de desenvolver câncer de mama. Essa relação aparentemente estranha foi explicada por pesquisas, que mostraram que uma molécula produzida durante a degradação do colesterol se liga aos receptores de hormônios femininos e facilita o crescimento e a propagação dos tumores.⠀

Inicialmente, a relação entre obesidade e um aumento no risco de desenvolver câncer de mama foi atribuída a um efeito direto da obesidade e dos distúrbios nos níveis de insulina. Mais tarde foi descoberto que mulheres que estavam tomando drogas para reduzir seus níveis de colesterol, no momento em que eram diagnosticadas com câncer de mama, tinham uma sobrevida mais longa e uma maior chance de serem curadas. Mas novamente a descoberta foi explicada como um possível efeito direto das drogas que diminuem os níveis de colesterol sobre as células tumorais.
 
Os cientistas somente começaram a acreditar que existia um efeito direto do colesterol sobre o aparecimento de câncer de mama quando descobriram que a destruição do colesterol no fígado produzia um composto chamado 27-Hydroxycholesterol (27HC) e que esse composto se ligava diretamente aos receptores de estrógeno. Aí acendeu uma luz. Os receptores de estrógenos, quando estimulados, fazem com que as células tumorais se dividam mais rapidamente.

A BOA NOTÍCIA É QUE bons hábitos alimentares em conjunto com a prática regular de exercícios físicos é capaz de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio.
Insira em sua alimentação os seguintes alimentos:

Peixes
Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta.

Aveia
Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol).

Oleaginosas
Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer.

Chocolate amargo
O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.

Azeite

É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes do Tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E.

Alcachofra
Suas fibras são resistentes à ação de enzimas e por isso apresentam muitas vantagens, entre as quais: diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos ; redução do risco de obesidade e diabetes, fatores de risco para a saúde do coração. Uma porção de 100 g possui apenas 50 calorias.

Laranja
Ela não é boa só para gripes e resfriados. Um estudo realizado pela Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, e publicado na revista American Heart Association, concluiu que os flavonoides, substâncias antioxidantes presentes na fruta, diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) no organismo, pois limitam a absorção do colesterol no intestino.

Linhaça
A semente é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom). Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.

Vinho
A ingestão moderada da bebida (uma a duas doses por dia) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL, colesterol bom, semelhante à encontrada com a prática de exercícios.

Canela
Pesquisadores da Kansas State University, nos Estados Unidos, constataram que consumir meia colher de sopa por dia desta especiaria tem papel importante no combate ao colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes presentes na canela.

Soja
Além de ajudar a controlar problemas hormonais para as mulheres que estão na menopausa, a soja é uma excelente opção para quem quer proteger o coração.

(Fontes: Fundação do Câncer e Minha VIda)

Brasileiros temem os agrotóxicos, diz pesquisa do Datafolha

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a maioria dos brasileiros considera que os agrotóxicos são prejudiciais à saúde. Foram ouvidas mais de 2 mil pessoas em 130 cidades. Para 78% dos entrevistados, os defensivos agrícolas tornam os alimentos inseguros para o consumo e 72% acreditam que o Brasil usa mais agrotóxicos do que deveria.
As mulheres são as mais preocupadas – 81% delas dizem que o uso de agrotóxicos na agricultura impacta negativamente os alimentos. A pesquisa também revela que nas capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes a desconfiança com os defensivos é maior do que em munícipios menores. Nos grandes centros, 74% dos moradores acreditam que há uso excessivo desses produtos no país, contra 69% nas cidades com menos de 50 mil habitantes.
No dia 22/7, o governo liberou 51 agrotóxicos, sendo que 44 são genéricos, com fórmulas já autorizadas, e sete foram aprovados no país pela primeira vez. Um dos ingredientes dos defensivos é o sulfoxaflor, usado no combate a pragas como pulgão e mosca-branca.

Veja como descongelar corretamente os alimentos

O dia a dia mais apertado está se tornando cada vez mais presentes na vida dos brasileiros. Por conta disso, arrumar formas de ganhar tempo se tornou uma preocupação, especialmente na hora das refeições.
Com relação à alimentação, ir às compras apenas uma vez por mês, preparar grandes quantidades de comida e congelá-las são algumas atitudes que ajudam a economizar alguns minutos. No entanto, na hora de descongelar os alimentos é preciso ter cuidado para não prejudicar o sabor e a qualidade.

Não descongelar em temperatura ambiente

Para acelerar o descongelamento, muitas pessoas deixam a comida em cima da pia ou da mesa, o que não é a melhor opção. Na temperatura ambiente e ao ar livre, os alimentos congelados podem entrar em contato com as bactérias encontradas na cozinha e, consequentemente, causar uma intoxicação alimentar.

Com água, é preciso tomar alguns cuidados

Mergulhar a comida congelada em uma bacia com água também não é recomendado. Esse método faz com que os produtos percam sabor e nutrientes. Coloque os alimentos dentro de um saco plástico hermeticamente fechado e não se esqueça de trocar a água da bacia de tempos em tempos. O ideal é substituí-la a cada 30 minutos, ao longo de duas horas.

O método mais seguro

Já a melhor técnica para descongelar a comida é retirá-la do freezer ou do congelador e colocá-la na geladeira. É preciso um pouco mais de paciência, mas em compensação existe a garantia de alimentos saborosos, livres de bactérias e outros micro-organismos, além de ter todos os nutrientes preservados.

Micro-ondas: útil em quase todas as horas

Caso se esqueça de retirar algum alimento do congelador e não é possível esperá-lo descongelar na geladeira, vale recorrer ao micro-ondas. Aliás, o aparelho geralmente tem um botão específico para descongelar um produto. Mas é preciso ficar atento: assim que perder todo o gelo, o produto deve ser preparado e consumido para evitar o risco de contaminação. (FONTE: Terra)

EVITE esses seis tipos de alimentos que podem causar câncer

Segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer está em segundo lugar no ranking do de doenças que mais matam no Brasil, atrás apenas das doenças do coração e sistema circulatório.⠀⠀
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De acordo com dados do Fundo Mundial de Pesquisa sobre o Câncer, sua incidência tende a crescer 58% no mundo nos próximos 15 anos. O estilo de vida moderno é um dos vilões e, claro, a ALIMENTAÇÃO ERRADA é um dos principais aspectos desse ritmo acelerado da atualidade.⠀⠀
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Na verdade, comer BEM não demanda tempo e sim uma decisão. Ninguém precisa ir a um fast food, se pode levar consigo uma marmitinha bem saudável pro trabalho né? (Só pra citar um exemplo).⠀⠀
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Trocas saudáveis são decisivas. Você pode começar evitando a listinha abaixo e trocando esse tipo de alimento por melhores opções:⠀⠀
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1- Carnes processadas⠀⠀
2- Legumes em conserva⠀⠀
3- Frutas, verduras e legumes tratados com excesso de agrotóxicos⠀⠀
4- Refrigerantes sem açúcar⠀⠀
5- Carnes bem passadas demais, com crosta dura ao redor⠀⠀
6- Alimentos industrializados com uso de conservantes

TROQUE POR:
1- Carnes feitas em casa⠀⠀
2- Legumes in natura⠀⠀
3- Produtos orgânicos⠀⠀
4- Água ou sucos naturais⠀⠀
5- Carne bem passada, sem crosta⠀⠀
6- Alimentos integrais e sem nomes complicados no rótulo

Sofre de refluxo? Veja quais alimentos evitar

Sabe aquela sensação de inchaço e barriga saliente, parece que você ganhou uns indesejáveis quilos extras? Pois é, esses sintomas são comuns para quem tem prisão de ventre ou anda fazendo combinações de alimentos que produzem muitos gases e fazem a barriga parecer maior.

Os alimentos que causam gases como o feijão e repolho, possuem uma elevada quantidade de fibras e carboidratos que fermentam muito durante a digestão e que, por isso, têm uma maior tendência para provocar gases, especialmente fedidos, são as famosas e constrangedoras flatulências.
Alimentos ricos em gorduras e proteínas, como carnes e castanhas, não são fermentados no intestino e, por isso, produzem menos gases.

Não basta saber que determinados alimentos provocam mais gases é necessário atentar para combinações que fazemos normalmente em nossas refeições, mesmo quando seguimos dietas saudáveis, é possível errar nas misturas e obter resultados indesejados.

Confira a lista de combinações de alimentos que contribuem para uma produção maior de gases e consequentemente te dão uma barriga extra.

Feijão + repolho
Arroz integral + ovo + salada de brócolis;
Leite + fruta + adoçante à base de sorbitol ou xylitol;
Ovos + carne + batata doce.

Feijão – vilão ou aliado?

Feijões como o carioca e o feijão preto contêm muitas fibras essenciais que são importantes para uma digestão saudável. Ao contrário do pensamento de muitas pessoas de que feijão engorda, adicioná-lo à sua dieta diária é bom para diminuir a gordura corporal e controlar o peso. Isso ajuda a prevenir doenças crônicas como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doença cardíaca.

A recomendação de alguns especialistas é colocar o feijão de molho e trocar a água algumas vezes antes de cozinhar, isso diminuirá a produção de gases no organismo. (Fonte: AF)

Dietas low-carb podem aumentar a mortalidade?

Há pouca controvérsia sobre o benefício de se ter uma dieta balanceada e manter a saúde cardiovascular, como demonstrado em vários grandes estudos. No entanto, diferentes tipos de dieta permanecem controversos e, em especial, dietas com baixo teor de carboidratos (Low Carb), que se tornaram populares nos últimos anos.

Geralmente em dietas Low Carb ocorre uma ingestão moderada de proteínas e maior de gorduras. A dieta Low Carb tem muitos benefícios a curto prazo, por exemplo no emagrecimento. Porém ainda se tem dúvidas sobre sua segurança a longo prazo e possível aumento da mortalidade.

Recentemente foi publicado no European Heart Journal um estudo onde sugere que a dieta Low Carbaumenta o risco de mortalidade por todas as causas e por causas específicas. Mas será que dieta Low Carb e aumento da mortalidade realmente é uma realidade? Vamos aos dados e fatos deste estudo.

A pandemia da obesidade é um importante problema de saúde em todo o mundo e a obesidade é um fator predisponente para várias doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes tipo 2 e câncer. A doença cardiovascular representa a principal causa global de morte, sendo atualmente responsável por mais de 17,3 milhões de mortes anualmente. Prevê-se que este número aumente para mais de 23,6 milhões até 2030. A doença cardiovascular foi a principal causa de morte nos EUA em 2015, com 864 mil mortes.

Tipo de estudo

Estudos observacionais têm várias vantagens sobre os ensaios clínicos randomizados e controlados, incluindo menor custo, maior oportunidade e uma gama mais ampla de pacientes. No entanto a preocupação com o viés de confusão inerente desses estudos, limitou seu uso quando se compara tratamentos. Assim estudos observacionais são usados ​​principalmente para identificar fatores de risco e indicadores prognósticos. Da mesma forma nas situações em que ensaios clínicos randomizados e controlados seriam impossíveis ou antiéticos.

Este estudo é “coorte prospectivo”. O que quer dizer que é um estudo observacional. Assim sendo, devemos frisar que estudos observacionais não estabelecem causa e efeito. Portanto, não devem pautar condutas. Estes estudos são importantes? Sim, com certeza. Porém servem principalmente para levantar hipóteses que deverão ser validadas por ensaios clínicos controlados e randomizados.

Alguns pontos importantes o estudo

Parece que os próprios autores tem algumas dúvidas. Desta forma pontuo aqui alguns detalhes muito importantes que estão no corpo do artigo. São pontos que os próprios autores levantaram. Atento que entre parenteses são algumas considerações que devemos levar em conta.

“Esta conclusão foi provisória, porque os autores relataram uma grande chance de heterogeneidade e viés de publicação”.

Também relataram que eles “podem não ter conseguido avaliar o suficiente a associação da dieta Low Carb com a mortalidade por doença cardiovascular”.

”Outros estudos, publicados após esta meta-análise, relataram resultados controversos e, por vezes, opostos em diferentes populações”.

”Claramente, ensaios de dieta low carb sobre mortalidade não são facilmente viáveis devido à dificuldade em manter a conformidade e o acompanhamento por vários anos”.

”Não há estudos disponíveis avaliando a ligação entre dieta Low Carb e o risco de AVC”.

”Com base nesses resultados, poderíamos tentar responder à pergunta sobre a definição de dieta Low Carb que poderia aumentar o risco de mortalidade a longo prazo”. (Na conclusão deveria ter sido colocada que tentaram responder a pergunta. Porém concluíram e jogaram a culpa na dieta Low Carb).

Evidências ou crenças?

”Aceitamos que outras definições de dieta Low Carb exigem que as ingestões sejam < 20% ou < 150 g/dia de carboidratos, mas mesmo assim acreditamos que nossos resultados são valiosos”. (Estudos são feitos para mostrar evidências e não crenças. Ademais usaram uma dieta que não é conceitualmente Low Carb. Haja vista a quantidade média de carboidratos).

“Discutindo a questão do efeito dos carboidratos nos resultados, é importante enfatizar as possíveis diferenças de influência da ingestão de carboidratos refinados e não refinados”. (Então os autores não puderam diferenciar qual o tipo de carboidrato ingerido. Pode ter sido doce de leite? Ou sorvete? E sabe-se que o tipo de carboidrato tem impacto direto na saúde metabólica).

”A razão para aumentar a chance de mortalidade seria provavelmente devido ao alto consumo de açúcar simples em sua população (por exemplo, em países em desenvolvimento), ou que ingestões maiores de carboidratos e baixa proteína são mais marcadores de pobreza em países de baixa e média renda”. (Então como dito anteriormente carboidratos refinados fazem mal. O que associado a baixa ingestão de proteínas de qualidade pode estar associado a maior morbidade e mortalidade. O que é visto em populações mais carentes).

”Neste contexto, parece ser fundamental pedir mais estudos no campo para cuidar das co-variáveis, que são importantes para cada país devido à sua própria natureza da dieta e estilo de vida”. (Aqui parece que não chegaram a conclusão que o estudo publicou).

”Como em outros estudos observacionais, algum grau de erro de medição na notificação de características dietéticas e outras características do estilo de vida é inevitável”.

Viés de memória

”No entanto, não tivemos informações sobre a ingestão alimentar dos participantes durante o acompanhamento, o que pode ter afetado os resultados finais”. (Aqui nos mostra que não foi possível saber o que os participantes comeram verdadeiramente. Porém o artigo concluiu que o problema é comer pouco carboidrato).

”Além disso, o viés de memória não pode ser superado como em estudos semelhantes”. (Neste trecho mostra que os participantes não lembravam direito o que comiam. Entretanto os autores tiram suas conclusões, inclusive sabiam a até a quantidade em gramas de cada macronutriente).

”As estimativas da ingestão alimentar estão sujeitas à variabilidade do dia a dia, portanto, um único dia de informação pode fornecer uma estimativa relativamente imprecisa da ingestão habitual. Isso pode aumentar a variabilidade global, imprecisão”. (Novamente um trecho que mostra que não tiveram controle. Então como concluíram?).

Alguns dados importantes do estudo

O grupo Q4 é o de dieta Low Carb. Assim podemos observar alguns detalhes importantíssimos (vide fig. 01)

  • O Q4 (Low Carb) – fez menos exercícios, bebeu mais álcool e fumou mais. Então será que por isso morreram mais?
  • O Q4 (Low Carb) – consumiu menos gorduras poliinsaturadas. Porém em uma dieta Low Carb não tem que consumir menos esse tipo de gorduras.
  • O Q4 (Low Carb) – também consumiu menos gorduras saturadas. Entretanto os estudiosos dizem que é essa a gordura que mata, que é prejudicial para a saúde. Ora se o grupo Q4 é o que ingeriu uma maior quantidade de gorduras. Contudo consumiu menos gorduras poliinsaturadas e saturadas. Então qual gordura consumiram? É provável que é gordura Trans. Esta gordura realmente é maléfica. Será que não foi ela a causa da maior mortalidade e não a menor ingestão de carboidratos?
  • No Q4 (Low Carb) – as pessoas tinham mais diabetes. Pois bem, sabemos que o diabetes aumenta a morbidade e mortalidade. Então será que foi o diabetes que aumentou a mortalidade por todas as causas e por causas específicas? Como por exemplo, doença cardiovascular?

Um outro dado interessante, é que as dietas não foram isocalóricas (Q1 2.433cal, Q2 1.841cal, Q3 1.738cal e Q4 2.213cal).

 

(FONTE: MEDIC)

 

Alteração do Paladar

O tratamento oncológico realizado com  quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou outro, pode desencadear alguns efeitos colaterais que variam muito de cada organismo. Um efeito colateral bastante temido para quem está em tratamento é a anemia. Existe outro efeito bastante comum, do qual vamos falar hoje, que é a ALTERAÇÃO DO PALADAR.

Cerca de 50% das pessoas que recebem tratamento com a quimioterapia queixam-se de gosto metálico, “comida com gosto de palha”,  muito  “doce” ou sem sabor. Todas estas alterações podem resultar em  aversões alimentares, falta de apetite e, consequentemente, a perda de peso. Mas então o que deve ser feito para AMENIZAR esse sintoma tão incômodo e frequente?

Confira algumas sugestões:

  • Tente substituir os talheres de metal pelos talheres de plásticos. Esta dica ajuda a minimizar o gosto metálico na boca
  • Utilize outros tipos de tempero como: ervas aromáticas (manjericão, orégano, hortelã, etc.), molhos para disfarçar o aroma das carnes (como molho de limão, maracujá, laranja, vinagrete, etc.)
  • A higiene bucal é essencial antes das refeições, pois ela favorece o paladar. Sugestão: enxague a boca com chá da camomila sem açúcar antes das refeições. Chupar balas azedas ou de hortelã também ajudam a realçar o paladar. 

Adote um estilo de vida saudável

Sabemos que a correria do dia a dia nos leva  cada vez mais ao excessivo consumo de alimentos ultraprocessados como: sucos artificiais, fast food, salgadinhos de pacotes, refrigerantes, enlatados e outros. Todos esses alimentos possuem grande quantidade de sódio, gorduras e açúcares simples, que podem contribuir para o desenvolvimento de doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade e o CÂNCER.

Além da alimentação, não podemos esquecer que o sedentarismo também contribui para o surgimento dessas doenças crônicas. Os benefícios da prática de atividade física regular vão além do controle de peso.

Portanto, uma alimentação SAUDÁVEL e BALANCEADA (rica em frutas, verdura, legumes, cereais integrais, etc), aliada aos exercícios, traz o equilíbrio PERFEITO para uma VIDA SAUDÁVEL.

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A importância da Atividade física na prevenção e no tratamento Oncológico

O câncer é uma das doenças que mais têm crescido nestes últimos anos e hoje é considerada um problema de saúde pública. Várias são as suas causas, dentre elas: a hereditariedade, alimentação incorreta, vírus e bactérias, tabagismo e sedentarismo. A nossa vida corrida e a  “falta de tempo” têm resultado cada vez na ingestão de alimentos “prontos para o consumo”, que são cheios de conservantes, edulcorantes, gorduras saturadas. Além disso, o sedentarismo têm crescido.

Sabe-se que os benefícios da atividade física são inúmeros, desde a melhoria da flexibilidade muscular, controle do peso, da hipertensão, benefícios psicológicos, até a prevenção de várias doenças (cardiovasculares, obesidade, diabetes, câncer, dentre outras).

A Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica (SBNO) publicou um artigo da especialista em nutrição Oncológica Henriqueta Vieira van Keulen – Juiz de Fora/MG em que a mesma faz referência aos benefícios da atividade física na prevenção e durante o tratamento.

O artigo destaca que, após diagnóstico e início do tratamento, alguns quimioterápicos são associados ao aparecimento de sintomas como fadiga, fraqueza, náuseas, etc. (INCA, 2015), influenciando negativamente na qualidade de vida do paciente. Porém, a prática da atividade física, realizada durante e após o tratamento, parece causar efeitos benéficos sobre uma série de fatores físicos e psicossociais (BUFFART et al., 2014; MENESES-ECHAVEZ et al., 2015).

Entretanto, para que os exercícios físicos atuem como otimizador da qualidade de vida, sugere-se que sejam parte integral e contínua dos cuidados, devendo serem prescritos individualmente, considerando o estado físico geral, o grau de sarcopenia e caquexia em que o paciente se encontra (BUFFART et al., 2014; CASTRO FILHA et al., 2016).

A nutricionista finaliza o artigo dizendo que mais estudos necessitam ser realizados para que se possa melhorar a eficácia e eficiência da atividade física sobre os resultados de saúde em sobreviventes do câncer.