Julho Amarelo alerta para casos de hepatites virais

Julho foi adotado pelo Ministério da Saúde e pelo Comitê Estadual de Hepatites Virais como o mês de luta e prevenção das hepatites virais.⠀

De acordo com o Ministério da Saúde, três milhões de brasileiros estão infectados pela hepatite C, mas não sabem que têm o vírus.⠀

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da população mundial, seja portadora de hepatite C cronica.⠀

Você sabia que as hepatites virais B e C são importantes fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de fígado? Pois são. Isso acontece tanto por uma ação direta do vírus, como porque elas podem evoluir para cirrose, onde o risco de ocorrer um câncer é maior. A hepatite A não causa infecção crônica e não está associado ao câncer de fígado.⠀

PREVINA-SE E FAÇA O TESTE PARA DETECTAR SE JÁ TEM AS DOENÇAS!

Quanto mais gordura você come, maior a vontade de comê-las

Um grupo de cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriu que comer em excesso pode resultar em alterações neurológicas que aumentam a vontade de comer, formando uma espécie de ciclo vicioso da obesidade –pelo menos em roedores.

Publicado no periódico Science no dia 27 de Junho (20190), o estudo mostra que, se o mesmo acontecer em humano, a ciência está próxima de encontrar um “freio” de apetite. Mas isso não será fácil. Estimular fortemente esses neurônios é aparentemente desagradável. Os camundongos no estudo, por exemplo, evitaram pequenos choques elétricos na área responsável pelo controle de apetite. Assim, a abordagem nos humanos também exigiria um choque delicado nessa área do cérebro.

Como o estudo foi feito Os pesquisadores observaram uma área do cérebro conhecida por regular a alimentação em camundongos. Os resultados mostraram que, se um rato magro tivesse acabado de comer e os cientistas ofereciam a ele uma água açucarada rica em calorias, os neurônios dessa área do cérebro do animal estavam mais ativos em resposta ao açúcar do que se ele tivesse acabado de jejuar. As células pareciam agir como um freio, sinalizando: “Isso é o suficiente”. Entretanto, quando esses ratos magros se tornaram obesos devido a uma dieta rica em gordura e açúcar, essas células se tornaram menos vivas. Por 12 semanas após a mudança de dieta, os neurônios responsáveis pelo controle da fome foram cerca de 80% menos ativos em resposta à bebida açucarada.

FONTE: VEJA

Pesquisas apontam relação entre diabetes e surgimento de cânceres

Hoje, Dia Mundial do Diabético, deixamos um alerta: além de outras consequências para a saúde, o diabetes também teria uma ligação com o surgimento de alguns cânceres, segundo pesquisas.⠀

Os estudos apontam que há um real aumento na incidência de câncer de pâncreas, hepatobiliar e endométrio na população com diabetes tipo 2. Há um leve aumento na incidência de câncer de cólon e reto, mama e bexiga.⠀

Os pesquisadores, porém, não estão certos em identificar o que exatamente facilita o surgimento desses cânceres nos diabéticos. Há duas possibilidades mais fortes: pode decorrer como efeito direto da hiperglicemia (alta taxa de glicose na corrente sanguínea) ou devido à resistência à insulina e consequente hiperinsulinemia (elevação da taxa de insulina no sangue).⠀

Mas o fato em que todos têm certeza é que o controle da doença e ter um estilo de vida saudável (com práticas de exercícios e dieta) é essencial para evitar sérias consequências, algumas fatais. 

Consumo de açaí aumenta a vasodilatação e melhora a função vascular

A fruta também ajuda na redução dos índices de colesterol e triglicérides, afirma artigo da International Journal of Cardiovascular Sciences.

O açaí é uma fruta muito popular no Brasil, principalmente entre os praticantes de atividades físicas. O nutricionista Heitor Oliveira Santos, da Universidade Federal de Uberlândia, escreveu um artigo sobre o efeito do consumo de açaí na função vascular e no perfil lipídico das pessoas. O trabalho foi publicado no International Journal of Cardiovascular Sciences – IJCS. 

O açaí contém um perfil nutricional interessante para saúde cardiovascular, pois nele há uma quantidade considerável de fibras alimentares, vitamina E e gorduras, cuja maioria são monoinsaturadas.

A fruta também é rica em antocianinas e contém β-sitosterol. Em conjunto, estes nutrientes podem auxiliar na saúde do coração.

O efeito mais importante do açaí na função vascular é a vasodilatação, que ocorre devido à ação das antocianinas. Uma forma fácil de monitorar essa ação é a medição da pressão arterial. Apesar do consumo da fruta não melhorar diretamente a pressão arterial em indivíduos normotensos, a ingestão de 150gr de polpa de açaí em um teste agudo causou um aumento de 1,4% na dilatação mediada por fluxo da artéria braquial nos participantes do estudo, uma melhora significativa na função vascular. Outro benefício apresentado pelo consumo da fruta foi a redução dos índices de colesterol total e triglicérides e o aumento dos níveis de HDL.

Apesar dos bons resultados, é preciso ter cautela sobre a supervalorização dos efeitos no perfil lipídico e na função vascular. O cacau em pó, chocolate amargo e oleaginosas (amêndoas, castanhas e nozes) como itens alimentares adicionais à polpa do açaí podem potencializar os efeitos cardiovasculares. Já outros, adicionados aos preparados de açaí, como açúcar, mel, leite condensado e achocolatado, podem ser prejudiciais quando consumidos em excesso.

Os novos procedimentos cobertos pelo SUS

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 24, duas novas mudanças no Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira delas é a incorporação do medicamento Spinraza, utilizado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal(AME) tipo 1 à rede pública de saúde. A segunda novidade é a realização de transplante de fígado em casos de insuficiência hepática hiperaguda (IHH) relacionada à febre amarela. Segundo a pasta, a previsão é de que os dois procedimentos estejam disponíveis para os pacientes em até 180 dias.

A incorporação irrestrita será para pacientes com o tipo 1 da doença – o mais grave e o mais comum. No caso dos tipos 2 e 3, o governo vai usar pela primeira vez a modalidade compartilhamento de risco com o laboratório – onde o governo só paga pelo tratamento se houver melhora efetiva do paciente. Até hoje, cada paciente com AME que recebe a medicação custava, em média, R$ 1,3 milhão de reais por ano ao governo federal

A expectativa do governo é que a regularização ajude a reduzir os custos da medicação. O Ministério da Saúde ainda estuda disponibilizar o medicamento para os demais subtipos da doença sob o mesmo formato. De acordo com a pasta, essa proposta já é adotada em 42 países.

No Brasil, pelo menos 13 milhões de pessoas têm doenças raras, por isso a nova medida é defendida por entidades ligadas a a esses pacientes, que necessitam de medicamentos especiais. Desde 2014, quando o País adotou a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, 22 medicamentos para doenças raras foram incorporados ao SUS.
Fonte: Veja

Alteração do Paladar

O tratamento oncológico realizado com  quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou outro, pode desencadear alguns efeitos colaterais que variam muito de cada organismo. Um efeito colateral bastante temido para quem está em tratamento é a anemia. Existe outro efeito bastante comum, do qual vamos falar hoje, que é a ALTERAÇÃO DO PALADAR.

Cerca de 50% das pessoas que recebem tratamento com a quimioterapia queixam-se de gosto metálico, “comida com gosto de palha”,  muito  “doce” ou sem sabor. Todas estas alterações podem resultar em  aversões alimentares, falta de apetite e, consequentemente, a perda de peso. Mas então o que deve ser feito para AMENIZAR esse sintoma tão incômodo e frequente?

Confira algumas sugestões:

  • Tente substituir os talheres de metal pelos talheres de plásticos. Esta dica ajuda a minimizar o gosto metálico na boca
  • Utilize outros tipos de tempero como: ervas aromáticas (manjericão, orégano, hortelã, etc.), molhos para disfarçar o aroma das carnes (como molho de limão, maracujá, laranja, vinagrete, etc.)
  • A higiene bucal é essencial antes das refeições, pois ela favorece o paladar. Sugestão: enxague a boca com chá da camomila sem açúcar antes das refeições. Chupar balas azedas ou de hortelã também ajudam a realçar o paladar. 

Adote um estilo de vida saudável

Sabemos que a correria do dia a dia nos leva  cada vez mais ao excessivo consumo de alimentos ultraprocessados como: sucos artificiais, fast food, salgadinhos de pacotes, refrigerantes, enlatados e outros. Todos esses alimentos possuem grande quantidade de sódio, gorduras e açúcares simples, que podem contribuir para o desenvolvimento de doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade e o CÂNCER.

Além da alimentação, não podemos esquecer que o sedentarismo também contribui para o surgimento dessas doenças crônicas. Os benefícios da prática de atividade física regular vão além do controle de peso.

Portanto, uma alimentação SAUDÁVEL e BALANCEADA (rica em frutas, verdura, legumes, cereais integrais, etc), aliada aos exercícios, traz o equilíbrio PERFEITO para uma VIDA SAUDÁVEL.

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A importância da Atividade física na prevenção e no tratamento Oncológico

O câncer é uma das doenças que mais têm crescido nestes últimos anos e hoje é considerada um problema de saúde pública. Várias são as suas causas, dentre elas: a hereditariedade, alimentação incorreta, vírus e bactérias, tabagismo e sedentarismo. A nossa vida corrida e a  “falta de tempo” têm resultado cada vez na ingestão de alimentos “prontos para o consumo”, que são cheios de conservantes, edulcorantes, gorduras saturadas. Além disso, o sedentarismo têm crescido.

Sabe-se que os benefícios da atividade física são inúmeros, desde a melhoria da flexibilidade muscular, controle do peso, da hipertensão, benefícios psicológicos, até a prevenção de várias doenças (cardiovasculares, obesidade, diabetes, câncer, dentre outras).

A Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica (SBNO) publicou um artigo da especialista em nutrição Oncológica Henriqueta Vieira van Keulen – Juiz de Fora/MG em que a mesma faz referência aos benefícios da atividade física na prevenção e durante o tratamento.

O artigo destaca que, após diagnóstico e início do tratamento, alguns quimioterápicos são associados ao aparecimento de sintomas como fadiga, fraqueza, náuseas, etc. (INCA, 2015), influenciando negativamente na qualidade de vida do paciente. Porém, a prática da atividade física, realizada durante e após o tratamento, parece causar efeitos benéficos sobre uma série de fatores físicos e psicossociais (BUFFART et al., 2014; MENESES-ECHAVEZ et al., 2015).

Entretanto, para que os exercícios físicos atuem como otimizador da qualidade de vida, sugere-se que sejam parte integral e contínua dos cuidados, devendo serem prescritos individualmente, considerando o estado físico geral, o grau de sarcopenia e caquexia em que o paciente se encontra (BUFFART et al., 2014; CASTRO FILHA et al., 2016).

A nutricionista finaliza o artigo dizendo que mais estudos necessitam ser realizados para que se possa melhorar a eficácia e eficiência da atividade física sobre os resultados de saúde em sobreviventes do câncer.