Um estudo publicado no JAMA Network Open acompanhou mais de 1.000 pacientes com câncer de cólon estágio III durante e após a quimioterapia adjuvante, por até 7 anos. O objetivo? Avaliar se o padrão alimentar desses pacientes influenciava a sobrevida e o risco de recorrência.
E a resposta foi clara: influencia, sim.
🔎 O que o estudo mostrou?
Pacientes que seguiram uma alimentação chamada de “padrão prudente” — rica em frutas, vegetais, peixes, aves e grãos integrais — tiveram melhor sobrevida global e menor risco de o câncer voltar.
Já aqueles que continuaram com o chamado padrão ocidental — com alto consumo de carnes vermelhas, alimentos ultraprocessados, doces e laticínios integrais — tiveram pior desfecho clínico, mesmo recebendo o mesmo tratamento oncológico.
💬 Por que isso acontece?
O excesso de gorduras saturadas, açúcares e alimentos ultraprocessados pode gerar um ambiente inflamatório, impactar o sistema imunológico e até interferir na resposta ao tratamento.
👉 Por outro lado, uma dieta equilibrada, rica em fibras e antioxidantes, pode ajudar na recuperação, fortalecer o organismo e reduzir os mecanismos envolvidos na progressão tumoral.
📌 Conclusão dos pesquisadores:
A alimentação, mesmo depois do diagnóstico, é um fator modificável que pode influenciar diretamente as chances de sobrevivência.
📣 Por isso, o acompanhamento nutricional individualizado faz parte do cuidado integral ao paciente oncológico.