Hoje, dia 3 de junho, é lembrado como o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade na infância é um dos problemas públicos de saúde mais graves do Século XXI. 

Sabe-se, também, que a obesidade é um fator de risco para o coronavírus. No entanto, será que pais de crianças obesas também devem se preocupar? E o que fazer para não perder o controle da alimentação dos pequenos durante a quarentena? 

A obesidade é uma doença que traz uma série de problemas. Segundo alguns estudos — e até mesmo a prática —, ao excluir as idades, grande parte dos óbitos e dos pacientes que estão nas UTIs são obesos. Isso porque a obesidade, por si só, deixa o organismo mais “inflamado”, isto é, num processo inflamatório, uma espécie de sobrecarga, prejudicando a imunidade. O obeso terá mais propensão a ter uma gripe, por exemplo. Além disso, a obesidade, leva a uma série de problemas: o excesso de colesterol é capaz de entupir artérias que, por consequência, pode acarretar problemas cardíacos; a obesidade também leva à uma maior dificuldade de circulação sanguínea que, por seguinte, eleva a pressão arterial. Quem está acima do peso tem mais dificuldade para dormir e, por isso, apneia do sono; o excesso de açúcar também pode levar ao diabetes… Portanto, uma série de comorbidades são causadas pela obesidade.

E um alerta: a quarentena pode contribuir para o aumento da obesidade

As pessoas precisam criar uma rotina para manter o equilíbrio. Manter os horários. Não dá para liberar total e deixar seu filho comer um pacote de salgadinho todas as tardes. Nesse período, é preciso criar uma nova rotina. Aproveite e inclua um maior número de pequenas pausas para ler um livro ou fazer atividade física, mesmo que dentro de casa com os pequenos. O maior perigo da quarentena é a redução de atividades físicas, aliada a erros alimentares maiores. São dois opostos perigosos.

O que os pais podem fazer para ajudar os filhos nesse processo?

A dica é criar uma rotina e tentar respeitar os horários das refeições, manter algum tipo de atividade física e deixar alimentos mais saudáveis ao alcance dos pequenos. Além disso, a família deve entender que essa reeducação deve ser de todos, não só dos pequenos ou de quem tem predisposição à obesidade. Outro ponto importante é ter consciência de que seu filho não precisa comer tudo. Ele tem que comer o suficiente. Respeite-o quando disser que está satisfeito. E se ele não quiser almoçar, não faça substituições, assim como cozinhe apenas o que ele gosta. Em vez disso, apresente alimentos novos e de maneiras diferentes. Por fim, dê o exemplo! Não adianta querer que seu filho coma brócolis se você não gosta.

(Fonte: Crescer)

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