Ao receber um diagnóstico de câncer, uma série de dietas específicas, muitas vezes chamadas de “milagrosas”, são frequentemente sugeridas como forma de cura para a doença.

Nesse contexto, alguns nomes se destacam: a dieta cetogênica (com alta ingestão de gorduras e exclusão de carboidratos), a dieta alcalina (baseada na ideia de que certos alimentos podem beneficiar o pH do corpo) e a dieta mediterrânea. Mas, afinal, o que dizem os estudos?

A dieta cetogênica demonstrou grandes benefícios para pacientes com epilepsia, porém, na oncologia, ainda faltam evidências robustas que comprovem sua eficácia como tratamento curativo. No entanto, ela vem sendo investigada como uma abordagem complementar no tratamento de glioblastomas (tumores cerebrais malignos).

A dieta mediterrânea, rica em frutas, verduras e fitoquímicos, auxilia no combate ao estresse oxidativo e à inflamação, fatores associados à progressão do câncer. Além disso, possui propriedades anti-inflamatórias. Contudo, é importante destacar que, apesar de amplamente conhecida, a dieta mediterrânea não deve ser vista como uma forma de tratamento curativo para o câncer.

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