Vale comer nozes o ano inteiro, não só no Natal

Até pouco tempo atrás, comer nozes não era muito popular no Brasil. Seu consumo era limitado aos quitutes preparados no Natal. Mas o fato é que os benefícios atribuídos a elas têm estimulado o aumento da procura e da ingestão nos outros meses do ano. Ainda bem!

Nozes são frutas de caroço arredondadas, com semente única e uma casca dura e enrugada, podendo ser consumidas cruas, como um lanche entre as refeições, ou adicionadas a diferentes receitas.

Elas possuem características antioxidantes que vêm, principalmente, da presença de vitamina E, melatonina e polifenóis.

Também são fontes de vitaminas como ácido fólico (B-9), piridoxina (B-6), tiamina (B-1), e minerais, caso de zinco, cobre e manganês. Além disso, apresentam níveis elevados de fibras e gorduras poli-insaturadas, dos tipos ômega-3 e ômega-6.

Todos esses nutrientes e compostos bioativos atuam em sinergia para promover os benefícios atribuídos às nozes, que incluem redução da inflamação e menor risco de doenças relacionadas a esse processo, tais como diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares, Alzheimer e alguns tipos de câncer.

Portanto, inclua sempre esses alimentos na sua dieta do ano inteiro.

 

(Fonte: Veja Saúde)

Ceia de Natal para pacientes oncológicos

Quando o assunto são festas de final de ano, pacientes em quimioterapia e radioterapia precisam prestar atenção no que consomem.
De acordo com Robson Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral e da Sociedade Brasileira de Cancerologia, não há proibições quanto à alimentação. A orientação é somente evitar alimentos gordurosos, pois eles podem potencializar efeitos indesejados da químio, como náuseas, enjoos e diarreia.

”Os alimentos muito gordurosos, como rabanada, coxa de frango com pele, carne vermelha, além dos embutidos, dependendo do paciente, podem causar mal-estar. Por isso, opte por porções reduzidas e coma em intervalos pequenos. Comece com as saladas, queijo branco, nozes, castanhas e frutas”, diz ele.

Em relação às carnes, opte por carnes magras, como frango, e se possível, grelhadas. Se for comer peru, prefira a parte do peito e retire a pele. Asse com uma pouca quantidade de óleo. Lombo suíno também pode ser uma boa pedida, mas ele deve ser assado. “Hoje, a carne de porco tem menos gordura que a carne de boi, pois são animais criados em cativeiro. Além disso, pacientes em quimioterapia criam um pouco de aversão a carne vermelha, não conseguem comer. Por isso, é bom evitar”, completa.

Em relação ao consumo de bebidas, prefira sucos naturais ao invés de refrigerantes e fuja das bebidas alcóolicas, pois o álcool pode piorar as lesões na boca (mucosites) e dificultar a cicatrização. “Também pode haver efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas”, diz Moura.

Dica importante: se for passar o Natal ou o Ano Novo em algum restaurante, certifique-se de que seja confiável e não consuma alimentos crus.

Para os que forem passar as festas em casa, separamos duas receitas leves e saudáveis que podem ser incluídas no cardápio*:

Salada de Frango

  • 100 g de peito de frango
  • 1 pé de alface americana
  • 2 colheres de chá (cheias) de cebola picada
  • 1 colher de sopa (cheia) de pimentão vermelho picado
  • 1 colher de café de azeite
  • 10 gotas de limão
  • 1 colher de café de salsa e cebolinha
  • Sal a gosto

Modo de preparo: Higienize o alface, a salsinha, a cebolinha e o limão. Lave bem o pedaço de frango e passe limão e sal. Cozinhe em água com metade da cebola. Deixe a água secar um pouco. Reserve o frango e deixe esfriar. Depois de frio, resfrie o frango e reserve. Faça um molho batendo bem a cebola picada, com o azeite, o pimentão, a salsa e a cebolinha, um pouquinho de água e sal. Misture o molho com o frango. Distribua o alface ao redor de uma travessa, coloque o frango no centro e sirva.

Filé de peixe com requeijão

  • 1 kg de filé de pescada
  • 1 xícara de (chá) de molho de tomate
  • Suco de 2 limões
  • 1 xícara de chá de requeijão light
  • Queijo parmesão ralado grosso
  • Sal a gosto

Modo de preparo: Tempere o peixe com sal e limão. Arrume-os numa travessa refratária e regue com molho de tomate e requeijão. Polvilhe com o parmesão. Leve ao forno por aproximadamente 30 minutos ou até que esteja gratinado.

(*) receitas extraídas do livro Comida que Cuida, editado pela Sanofi Aventis. 

Consumo de pimenta pode reduzir riscos à saúde em até 26%, aponta estudo

Uma pesquisa preliminar, apresentada na última sexta-feira (13) na American Heart Association aponta que o consumo regular de pimenta reduz chances de morte por hipertensão, câncer e atua prolongando a expectativa de vida em geral.

Conduzido pelo Dr. Bo Xu, cardiologista da Cleveland Clinic’s Heart, Vascular & Thoracic Institute, o estudo reuniu e revisou extensabibliografia sobre os benefícios do consumo de pimenta em uma dieta balanceada. Ao todo, foram analisados os resultados de 4 729 pesquisas que contaram com mais de 570 mil participantes.

O resultado, por fim, apontou para boas recuperações quando o condimento é utilizado pelo paciente de maneira cotidiana. O risco de morte por doenças cardiovasculares caiu 26%, enquanto as chances do mesmo ocorrer por câncer caem em 23%. Além disso, há uma redução de 25% no risco de morte por motivos gerais.

“Ficamos surpresos ao descobrir que, nesses estudos publicados anteriormente, o consumo regular de pimenta-malagueta foi associado a uma redução geral do risco de todas as causas, [doenças cardiovasculares] e mortalidade por câncer”, afirmou o Dr. Bo Xu.

Já se era sabido, por estudos nutricionais, que a pimenta tem efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e reguladores da glicemia no organismo humano. No entanto, não existia uma definição sobre a atuação em testes empíricos, como os realizados pelo Dr. Bo Xu e seu time.

“As razões e mecanismos exatos que podem explicar nossas descobertas, entretanto, são atualmente desconhecidas. Portanto, é impossível afirmar de forma conclusiva que comer mais pimenta pode prolongar a vida e reduzir as mortes, principalmente por fatores cardiovasculares ou câncer. Mais pesquisas, especialmente evidências de estudos randomizados controlados, são necessárias para confirmar esses achados preliminares.”, completou o Dr. Bo Xu.

Após a apresentação, o estudo é encaminhado para revisões por outros pesquisadores e então deve ser publicado em revistas especializadas, caso seja aprovado pelos pares.

Fonte: Futurism

 

Só 13% dos brasileiros comem frutas e hortaliças adequadamente

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada recentemente pelo IBGE, não trouxe uma boa notícia quando o assunto é alimentação saudável.

A parte da pesquisa referente ao “Consumo alimentar” mostra que apenas 13% dos brasileiros consumiram a quantidade ideal de hortaliças regularmente em sua alimentação. Esse percentual é preocupante, considerando que em 2013 o percentual era de 37,3%, uma queda considerável.

O próprio IBGE, na apresentação do item “Consumo alimentar”, atesta que entre os alimentos considerados marcadores de padrões saudáveis de alimentação estão as frutas e hortaliças, feijão e alimentos não ou minimamente processados protetores para doenças crônicas, ao passo que refrigerantes e alimentos ultraprocessados seriam marcadores de padrões não saudáveis de alimentação.

Por isso, “como novidade da PNS 2019, e em consonância com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira de 2014, foi investigado o consumo de alimentos ultraprocessados, considerado um fator de risco para a saúde das pessoas.

A conclusão: 14,3% da população (algo em torno de 30,3 milhões de pessoas) consomem regularmente “alimentos” ultraprocessados. Nas áreas urbanas o consumo é maior: 15,4%. No Sul, 19,9%; no Sudeste, 16,4%.

Você não precisa fazer parte desta estatística e pode começar hoje mesmo a fazer escolhas melhores, concorda? 

.

.

.

.

.

(Fonte: IBGE/Brasil247)

Ser vegetariano é coisa de rico? Dieta é mais acessível do que você pensa

Você é aquela pessoa que sempre gostou da ideia de vegetarianismo, mas nunca colocou em prática por acreditar que o dinheiro é essencial para manter esse tipo de alimentação? Então aqui vai uma boa notícia: para ser vegetariano ou mesmo vegano não é preciso ter uma boa condição financeira. Vontade já é o suficiente.

Os vegetarianos têm uma vasta gama de alimentos disponíveis, como as leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha, soja), ricas em proteínas vegetais, que combinadas com outras categorias alimentares nutrem o corpo da mesma forma que as de origem animal. E tudo isso gastando pouco.

“É perfeitamente possível manter uma alimentação vegetariana ou vegana gastando pouco e ainda assim garantir o consumo adequado de todos os nutrientes essenciais”, afirma Tainá Gaspar, nutricionista pela USP (Universidade de São Paulo), especialista em alimentação vegetariana e comportamento alimentar.

No entanto, quando a pessoa quer um substituto parecido com a carne, aí sim, a dieta se torna restrita e elitizada. “Para equilibrar esse estilo de alimentação não é necessário recorrer a produtos industrializados, da moda ou gourmet, que, sem dúvida, são mais caros, mas sim buscar a nutrição em alimentos pouco processados, mais acessíveis, já presentes na cultura alimentar brasileira e importantes para qualquer um que busca uma alimentação balanceada”, diz a nutricionista.

Dicas para uma alimentação vegetariana mais barata:

Prefira produtos menos processados;

Cozinhe em casa e amplie o repertório culinário;

Prefira frutas, verduras e legumes da época, porque, além de mais saborosos e nutritivos, são mais baratos;

Vá à feira no final do expediente, na famosa hora da xepa;

Compre cereais, leguminosas e outras sementes em lojas que vendem à granel, como em zonas cerealistas.

 

(Fonte: Veja)

 

 

Começa campanha Dezembro Laranja, alertando sobre câncer de pele

Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove o Dezembro Laranja, iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele.

 

Desde então, sempre no último mês do ano, são realizadas diferentes ações em parceria com instituições públicas e privadas para informar a população sobre as principais formas de prevenção e a procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento. O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura.

A ação completa sete anos em 2020 e em decorrência da pandemia do novo coronavírus será feita exclusivamente no formato digital em todos os canais de comunicação da SBD, começando no dia 1 de dezembro. O tema escolhido enfatiza que câncer da pele é coisa séria e que a conscientização deve começar na infância.

 

(Fonte: SBD)

Dia Nacional de Combate ao Câncer: 74% dos pacientes interromperam tratamento na pandemia

O medo de contágio do novo coronavírus fez com que 74% dos pacientes que têm câncer interrompessem o tratamento durante a pandemia. O dado foi divulgado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Nesta sexta-feira, 27, especialistas de todo o Brasil chamam atenção para o Dia Nacional de Combate ao Câncer.

De acordo com o levantamento, os oncologistas entrevistados tiveram um ou mais pacientes que interromperam ou adiaram o tratamento por mais de um mês. Além disso, as sociedades brasileiras de Patologia e Cirurgia Oncológica calcularam que, somente entre março e maio deste ano, 50 mil pessoas deixaram de realizar exames para a identificação da doença no país.

O câncer não espera o fim da covid-19. A recomendação dos oncologistas é de que o rastreamento e tratamento não parem em função da pandemia. “É preciso se adaptar aos novos tempos e não deixar a saúde de lado. A nossa recomendação é que o paciente tome todos os cuidados e siga as recomendações de saúde, como sempre usar as máscaras de proteção e também higienizar as mãos constantemente”, lembra o médico Carlos Teixeira. Além dos cuidados pessoais, é importante estar atento se a unidade de saúde segue também todos os protocolos de segurança.

No caso dos tumores de pulmão, a procura por ajuda teve uma queda de 30% em 2020, segundo o Radar do Câncer, iniciativa do Instituto Oncoguia, disponível no portal. Neste ano, uma média de 6.697 pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) iniciaram tratamento sistêmico para o câncer de pulmão, ante a média nos últimos quatro anos de 9.650 pacientes/ano.

Apesar de ser responsável por uma em cada cinco mortes por câncer no Brasil, ainda há dificuldade em conseguir identificar precocemente a doença que, quando diagnosticada na fase inicial, tem maior taxa de sobrevida. Na pandemia, a média dos procedimentos de biópsias de pulmão caiu 25,6% quando comparado os meses de março a agosto de 2019: no ano passado, foram realizadas 1.190 biópsias contra 885 no mesmo período de 2020.

(Fonte: Estadão)

Mamão maduro é poderoso para o intestino

Ao chegar ao ponto ideal de consumo, o mamão fica docinho e macio. Mas o farmacêutico João Paulo Fabi, do Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC), da Universidade de São Paulo, descobriu que os ganhos vão além. Ele notou que as fibras da fruta se modificam — de insolúveis passam a ser solúveis. ⠀

“Esse novo formato é mais benéfico porque significa que elas podem ser fermentadas pelas bactérias da microbiota”, ensina. ⠀

Para ter ideia, em estudos in vitro (ou seja, em células no laboratório), Fabi percebeu que as pectinas, principais fibras solúveis do mamão, são capazes de melhorar o sistema imune no intestino, o que blindaria contra doenças ali. “Também há sinais de que elas reduziriam o risco de câncer de cólon”, acrescenta o pesquisador.⠀(Fonte: Veja Saúde)

Consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil cresce na pandemia

Um novo estudo do Datafolha, encomendado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), revela que os brasileiros de 45 a 55 anos estão consumindo mais alimentos ultraprocessados durante a pandemia. 

O consumo desses produtos nessa faixa etária era de 9% em outubro de 2019, enquanto em junho deste ano saltou para 16%.

O levantamento feito em 2020 abordou pessoas entre 18 e 55 anos pertencentes a todas as classes econômicas e de todas as regiões do Brasil e revela que salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados foram os produtos campeões de consumo em comparação com o levantamento realizado em 2019, subindo de 30% para 35% a proporção de pessoas que os consomem. 

O segundo lugar no ranking ficou para margarina, maionese, ketchup ou outros molhos industrializados, cujo consumo subiu de 50% para 54% em 2020. 

Os produtos ultraprocessados são reconhecidamente prejudiciais à saúde (causando inclusive câncer), por conta do conteúdo excessivo de nutrientes associados a doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade e doenças cardiovasculares. Portanto, o aumento no consumo desses produtos reflete diretamente nas condições de saúde da população.

Se você faz parte deste grupo que está comendo mais alimentos assim, repense sua dieta e evite prejuízos maiores à sua saúde. 

 

(Fonte: Revista News)

Consumo de alimentos ultraprocessados cresce na pandemia da Covid-19

Brasileiros e brasileiras de 45 a 55 anos estão consumindo mais alimentos ultraprocessados durante a pandemia. O consumo desses produtos nessa faixa etária era de 9% em outubro de 2019, enquanto em junho deste ano saltou para 16%. É o que mostra um novo estudo do Datafolha, encomendado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

O levantamento feito em 2020 abordou pessoas entre 18 e 55 anos pertencentes a todas as classes econômicas e de todas as regiões do Brasil, e revela que salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados foram os produtos campeões de consumo em comparação com o levantamento realizado em 2019, subindo de 30% para 35% a proporção de pessoas que os consomem. O segundo lugar no ranking ficou para margarina, maionese, ketchup ou outros molhos industrializados, cujo consumo subiu de 50% para 54% em 2020.

Na opinião da nutricionista do Idec Ana Paula Bortoletto, a tendência de consumir os processados deve continuar, “tendo em vista que nesse momento as políticas adotadas até agora para promover a alimentação saudável durante a pandemia foram muito tímidas e houve um aumento da publicidade e do apelo, tanto pela conveniência, quanto pela comodidade do consumo de ultraprocessados”.

A nutricionista aponta também que o aumento no preço dos alimentos saudáveis é outro fator. “Ao mesmo tempo houve uma redução do acesso, da facilidade e da competitividade dos alimentos mais saudáveis, inclusive até em relação ao preço, o que a gente tem visto é aumento de preço de alimentos que são considerados saudáveis, como arroz e feijão”.

Analisando as regiões, 57% da população no Sudeste relatou consumir margarina, enquanto em 2019, 50% das pessoas dessa região consumiram esse produto. Em segundo lugar ficaram os sucos de fruta em caixa ou lata ou refrescos em pó, com um aumento de 30% para 36% no período. Já na terceira posição ficou o salgadinho de pacote ou biscoito salgado, de 27% para 33%.

Em relação à escolaridade dos participantes, 33% das pessoas que estudaram até o ensino fundamental consumiram salsicha, linguiça, mortadela, presunto e outro alimento embutido em 2020, enquanto esse consumo era de 24% no ano anterior. Além disso, 51% dos indivíduos com essa mesma escolaridade utilizaram margarina, maionese, ketchup e outros molhos industrializados em seus alimentos neste ano, sendo que 42% os consumiam em 2019.

Quando analisado o local de moradia da população, revelou-se que o consumo de pelo menos uma fruta diminuiu nos municípios do interior, de 68% para 62%. Além disso, na região Nordeste, a frequência do consumo de pelo menos uma fruta diminuiu de 72% em 2019 para 64% em 2020.

Risco à saúde

Os produtos ultraprocessados são reconhecidamente prejudiciais à saúde, por conta do conteúdo excessivo de nutrientes associados a doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade e doenças cardiovasculares. Portanto, o aumento no consumo desses produtos reflete diretamente nas condições de saúde da população.

“Durante a pandemia, devemos ficar ainda mais atentos à alimentação, uma vez que alimentos não saudáveis são causadores de doenças crônicas como diabetes, pressão alta e excesso de peso que, por sua vez, aumentam o risco de formas mais graves da covid-19 e também da sua mortalidade”, comenta a nutricionista.

Pesquisas da área da saúde divulgadas este ano concluem que o consumo de ultraprocessados aumenta em 26% o risco de obesidade. Além disso, eleva o risco de sobrepeso e de aumento da circunferência abdominal elevada de 23% a 34%, de síndrome metabólica em 79%, de dislipidemia em 102%, de doenças cardiovasculares em 29% a 34% e da mortalidade por todas as causas em 25%.

O estado emocional e o clima inseguro em que a população está vivendo pode levar ao maior consumo das comidas ultraprocessadas, como os salgadinhos e biscoitos. A comida pode ser uma válvula de escape para situações estressantes, como as mudanças de rotina causadas pela pandemia do novo coronavírus.

“Sabemos que existe uma relação entre o consumo de alimentos não saudáveis, com excesso de açúcar e gorduras com o estados emocionais mais sensíveis, de maior vulnerabilidade e preocupação e é o clima que estamos vivendo nesse momento: aumentando as taxas de desemprego, o perfil de saúde das famílias sendo pior,  então é possível que com o aumento dessa situação de insegurança alimentar exista uma procura maior por este tipo de alimento, o que pode ser uma das explicações inclusive para o aumento que a gente já observou e foi registrado na pesquisa”, finaliza Ana Paula.

 

(Fonte: O Tempo)