Consumo de açaí aumenta a vasodilatação e melhora a função vascular

A fruta também ajuda na redução dos índices de colesterol e triglicérides, afirma artigo da International Journal of Cardiovascular Sciences.

O açaí é uma fruta muito popular no Brasil, principalmente entre os praticantes de atividades físicas. O nutricionista Heitor Oliveira Santos, da Universidade Federal de Uberlândia, escreveu um artigo sobre o efeito do consumo de açaí na função vascular e no perfil lipídico das pessoas. O trabalho foi publicado no International Journal of Cardiovascular Sciences – IJCS. 

O açaí contém um perfil nutricional interessante para saúde cardiovascular, pois nele há uma quantidade considerável de fibras alimentares, vitamina E e gorduras, cuja maioria são monoinsaturadas.

A fruta também é rica em antocianinas e contém β-sitosterol. Em conjunto, estes nutrientes podem auxiliar na saúde do coração.

O efeito mais importante do açaí na função vascular é a vasodilatação, que ocorre devido à ação das antocianinas. Uma forma fácil de monitorar essa ação é a medição da pressão arterial. Apesar do consumo da fruta não melhorar diretamente a pressão arterial em indivíduos normotensos, a ingestão de 150gr de polpa de açaí em um teste agudo causou um aumento de 1,4% na dilatação mediada por fluxo da artéria braquial nos participantes do estudo, uma melhora significativa na função vascular. Outro benefício apresentado pelo consumo da fruta foi a redução dos índices de colesterol total e triglicérides e o aumento dos níveis de HDL.

Apesar dos bons resultados, é preciso ter cautela sobre a supervalorização dos efeitos no perfil lipídico e na função vascular. O cacau em pó, chocolate amargo e oleaginosas (amêndoas, castanhas e nozes) como itens alimentares adicionais à polpa do açaí podem potencializar os efeitos cardiovasculares. Já outros, adicionados aos preparados de açaí, como açúcar, mel, leite condensado e achocolatado, podem ser prejudiciais quando consumidos em excesso.

Os novos procedimentos cobertos pelo SUS

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 24, duas novas mudanças no Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira delas é a incorporação do medicamento Spinraza, utilizado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal(AME) tipo 1 à rede pública de saúde. A segunda novidade é a realização de transplante de fígado em casos de insuficiência hepática hiperaguda (IHH) relacionada à febre amarela. Segundo a pasta, a previsão é de que os dois procedimentos estejam disponíveis para os pacientes em até 180 dias.

A incorporação irrestrita será para pacientes com o tipo 1 da doença – o mais grave e o mais comum. No caso dos tipos 2 e 3, o governo vai usar pela primeira vez a modalidade compartilhamento de risco com o laboratório – onde o governo só paga pelo tratamento se houver melhora efetiva do paciente. Até hoje, cada paciente com AME que recebe a medicação custava, em média, R$ 1,3 milhão de reais por ano ao governo federal

A expectativa do governo é que a regularização ajude a reduzir os custos da medicação. O Ministério da Saúde ainda estuda disponibilizar o medicamento para os demais subtipos da doença sob o mesmo formato. De acordo com a pasta, essa proposta já é adotada em 42 países.

No Brasil, pelo menos 13 milhões de pessoas têm doenças raras, por isso a nova medida é defendida por entidades ligadas a a esses pacientes, que necessitam de medicamentos especiais. Desde 2014, quando o País adotou a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, 22 medicamentos para doenças raras foram incorporados ao SUS.
Fonte: Veja

Alteração do Paladar

O tratamento oncológico realizado com  quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou outro, pode desencadear alguns efeitos colaterais que variam muito de cada organismo. Um efeito colateral bastante temido para quem está em tratamento é a anemia. Existe outro efeito bastante comum, do qual vamos falar hoje, que é a ALTERAÇÃO DO PALADAR.

Cerca de 50% das pessoas que recebem tratamento com a quimioterapia queixam-se de gosto metálico, “comida com gosto de palha”,  muito  “doce” ou sem sabor. Todas estas alterações podem resultar em  aversões alimentares, falta de apetite e, consequentemente, a perda de peso. Mas então o que deve ser feito para AMENIZAR esse sintoma tão incômodo e frequente?

Confira algumas sugestões:

  • Tente substituir os talheres de metal pelos talheres de plásticos. Esta dica ajuda a minimizar o gosto metálico na boca
  • Utilize outros tipos de tempero como: ervas aromáticas (manjericão, orégano, hortelã, etc.), molhos para disfarçar o aroma das carnes (como molho de limão, maracujá, laranja, vinagrete, etc.)
  • A higiene bucal é essencial antes das refeições, pois ela favorece o paladar. Sugestão: enxague a boca com chá da camomila sem açúcar antes das refeições. Chupar balas azedas ou de hortelã também ajudam a realçar o paladar. 

Adote um estilo de vida saudável

Sabemos que a correria do dia a dia nos leva  cada vez mais ao excessivo consumo de alimentos ultraprocessados como: sucos artificiais, fast food, salgadinhos de pacotes, refrigerantes, enlatados e outros. Todos esses alimentos possuem grande quantidade de sódio, gorduras e açúcares simples, que podem contribuir para o desenvolvimento de doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade e o CÂNCER.

Além da alimentação, não podemos esquecer que o sedentarismo também contribui para o surgimento dessas doenças crônicas. Os benefícios da prática de atividade física regular vão além do controle de peso.

Portanto, uma alimentação SAUDÁVEL e BALANCEADA (rica em frutas, verdura, legumes, cereais integrais, etc), aliada aos exercícios, traz o equilíbrio PERFEITO para uma VIDA SAUDÁVEL.

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A importância da Atividade física na prevenção e no tratamento Oncológico

O câncer é uma das doenças que mais têm crescido nestes últimos anos e hoje é considerada um problema de saúde pública. Várias são as suas causas, dentre elas: a hereditariedade, alimentação incorreta, vírus e bactérias, tabagismo e sedentarismo. A nossa vida corrida e a  “falta de tempo” têm resultado cada vez na ingestão de alimentos “prontos para o consumo”, que são cheios de conservantes, edulcorantes, gorduras saturadas. Além disso, o sedentarismo têm crescido.

Sabe-se que os benefícios da atividade física são inúmeros, desde a melhoria da flexibilidade muscular, controle do peso, da hipertensão, benefícios psicológicos, até a prevenção de várias doenças (cardiovasculares, obesidade, diabetes, câncer, dentre outras).

A Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica (SBNO) publicou um artigo da especialista em nutrição Oncológica Henriqueta Vieira van Keulen – Juiz de Fora/MG em que a mesma faz referência aos benefícios da atividade física na prevenção e durante o tratamento.

O artigo destaca que, após diagnóstico e início do tratamento, alguns quimioterápicos são associados ao aparecimento de sintomas como fadiga, fraqueza, náuseas, etc. (INCA, 2015), influenciando negativamente na qualidade de vida do paciente. Porém, a prática da atividade física, realizada durante e após o tratamento, parece causar efeitos benéficos sobre uma série de fatores físicos e psicossociais (BUFFART et al., 2014; MENESES-ECHAVEZ et al., 2015).

Entretanto, para que os exercícios físicos atuem como otimizador da qualidade de vida, sugere-se que sejam parte integral e contínua dos cuidados, devendo serem prescritos individualmente, considerando o estado físico geral, o grau de sarcopenia e caquexia em que o paciente se encontra (BUFFART et al., 2014; CASTRO FILHA et al., 2016).

A nutricionista finaliza o artigo dizendo que mais estudos necessitam ser realizados para que se possa melhorar a eficácia e eficiência da atividade física sobre os resultados de saúde em sobreviventes do câncer.