Dra. Socorro Coêlho, da Onconutri, faz palestra sobre prevenção do câncer para a FMS

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizou, nos últimos dias 25 e 26 de Setembro um encontro sobre a alimentação e atividade física na prevenção do câncer. O objetivo do evento foi despertar nos profissionais das Equipes da Atenção Básica esse tema.

“O encontro é, não para questões de rastreamento como o Outubro Rosa (no caso da mamografia) ou Novembro Azul (com avaliação da próstata), mas sim para esclarecer que o câncer deve ser prevenido e as ações que mais previnem o câncer é a alimentação e atividade física”, explica Theonas Gomes, da Gerência de Ações Estratégicas da FMS.

Uma mesa de discussão acontece no evento com o médico oncologista Glauto Tugerry e com a nutricionista oncologista Socorro Coelho. “No mês de outubro temos o dia mundial da alimentação e a ideia é que cada equipe desenvolva ações de promoção da alimentação saudável e em novembro, dia 27, tem o Dia Nacional de Combate ao Câncer e a ideia é que as equipes também realizem mobilização sobre a temática”, diz Theonas Gomes.

Desnutrição afeta pacientes com câncer internados no Brasil

Um artigo científico recém-publicado revelou a alta prevalência de desnutrição entre pacientes com câncer e acima de 65 anos internados em hospitais brasileiros.⠀

O estudo foi feito com 4783 pacientes, em 45 hospitais públicos do país. 55% daqueles com 65 anos ou mais apresentaram entre moderada e serva desnutrição.⠀

Naqueles entre 51 e 64 anos de idade, o índice foi de 45,4%. Nos pacientes abaixo dos 51 anos, a desnutrição foi detectada em 36,1% dos casos.⠀

Entre as causas para o problema, os pesquisadores apontaram: falta de apetite, boca seca e problemas de deglutição.⠀

Os autores concluíram que há necessidade urgente de uma avaliação nutricional imediatamente após a hospitalização desses pacientes, assim como medidas multidisciplinares para o combate à desnutrição, que pode ter consequências graves.

Dieta cetogênica para diabetes e obesidade: mais entusiasmo que evidência?

Recentemente, um artigo de opinião publicado no periódico científico JAMA (Journal of the American Medical Association) aqueceu a discussão sobre a dieta cetogênica. Assinado por médicos da Escola de Medicina de Nova York, nos Estados Unidos, o texto questiona o papel dessa alimentação — marcada por uma redução drástica no consumo de carboidratos e um aumento no de gorduras e proteínas — para tratar a obesidade e o diabetes.

Esse plano alimentar, já usado para tratar alguns tipos de epilepsia, caiu nas graças de certos indivíduos em busca da perda de peso. Embora o corte de carboidratos seja uma prática relativamente frequente (e controversa) em regimes de emagrecimento, na dieta cetogênica essa restrição é mais acentuada. Nela, a concentração do nutriente não passa de 10% das calorias diárias. Em uma alimentação balanceada, o mesmo número fica em cerca de 50% — cinco vezes mais, portanto.

Para quem tem diabetes tipo 2 e precisa controlar os níveis de glicose em circulação, parece uma saída lógica praticamente excluir do prato as fontes de carboidrato. Ora, essa substância se converte facilmente em glicose no organismo.

Já para quem deseja afinar a cintura, ficar longe de um nutriente que concentra calorias também parece fazer sentido, não? E alguns estudos realmente sugerem que a dieta cetogênica está associada a perda de peso e redução na glicemia.

Mas o que os autores daquele artigo questionam é se esse padrão de alimentação em si que promove tais benefícios. “Qualquer plano é efetivo quando reduz a ingestão de calorias. A cetogênica não é diferente. O que devemos perguntar é se ela é sustentável e promove saúde em longo prazo”, ponderam os experts no texto.

Dieta cetogênica para o diabetes

De acordo com o artigo americano, as evidências sobre o assunto não são definitivas. O estudo mais robusto, do ano passado, de fato mostra um grau considerável de remissão do diabetes tipo 2 em pessoas que reduziram o consumo de carboidratos durante um ano. Algumas inclusive pararam de usar insulina. Contudo, tais descobertas podem estar enviesadas.

“Era um estudo aberto, sem um grupo adotando outra estratégia para servir de comparação, e que reuniu indivíduos interessados em fazer a dieta”, comenta Bruno Halpern, endocrinologista e coordenador do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Ou seja, as pessoas já estavam dispostas a aderir a um programa de restrição calórica — e o método não foi comparado com outros regimes alimentares.

No geral, o que parece importar mais para controlar a doença é justamente comer menos calorias do que antes. E, claro, maneirar especificamente em fontes de carboidrato refinado (arroz, massas e pães brancos, refrigerantes, doces etc), que fazem a glicemia disparar mais rapidamente. Ainda assim, esses itens não estão proibidos. (Fonte: Saúde Abril)

Desnutrição em pacientes com câncer é comum e bastante grave

Entre os efeitos do tratamento quimioterápico estão a alteração do paladar e diminuição do apetite. Dependendo da região do câncer (como os de cabeça e pescoço), a radioterapia pode causar limitações na hora da deglutição.⠀

Tudo isso pode gerar um problema grave para esses pacientes: a desnutrição. Cerca de 50% dos pacientes podem passar por essa condição.⠀

Lembramos que a falta de proteínas, carboidratos e gorduras atrapalha a cicatrização, aumenta riscos de infecções, entre outros problemas.⠀


Por conta disso, o acompanhamento com um nutricionista é essencial, para que este paciente combata a desnutrição e aguente chegar ao final do tratamento sem tantas complicações que, infelizmente, podem levar ao óbito.⠀

A avaliação nutricional do paciente deve ser feita assim que ele iniciar o tratamento e seguir até depois do mesmo ter encerrado.

Onconutri lança curso com receitas contra o câncer

É com muito amor que preparamos o curso ‘Sabor com Saúde: receitas para viver melhor’, onde eu (Socorro Coêlho) e minha colega nutricionista Adriana Soares vamos explicar tudo sobre a relação entre a alimentação e a prevenção do câncer, mostrar que alimentos são os mais poderosos e, o melhor de tudo, teremos um dia inteiro de prática.⠀


✅ Mostraremos receitas fáceis e deliciosas, que vão te ajudar nessa missão de evitar essa, que é uma das doenças que mais precisamos combater.⠀


👉 UM POUCO SOBRE NÓS:⠀

🔷 Socorro Coêlho: Primeira e única nutricionista do Piauí com o título de Nutrição Oncológica, pela Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica (SBNO)⠀

🔷 Adriana Soares: Nutricionista especialista em Nutrição Clínica Funcional e Gastronomia Funcional⠀

‼️ PÚBLICO-ALVO: ESTUDANTES DE NUTRIÇÃO, PROFISSIONAIS E OUTROS.⠀

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Garanta logo sua vaga, pois são limitadas.⠀

Festa marca Dia do Nutricionista em Teresina

Ontem tivemos festa promovida pelo Conselho Regional de Nutrição para comemorar o Dia do Nutricionista, que será neste próximo sábado, dia 31 de Agosto.
Foi uma festa linda, como sempre, onde pudemos reencontrar muitos colegas que compartilham conosco dessa mesma paixão, que é a Nutrição. Parabéns a todos que ajudam a melhorar vidas através de seu trabalho.

Grupo discute Fitoterapia e Suplementação

Nossa nutricionista, Dra. Socorro Coelho, foi convidada para participar do grupo de estudos Fitoterapia e Suplementação, evento promovido pela Art Farma. Ontem tivemos o primeiro encontro, coordenado pelo professor Leandro Medeiros, farmacêutico e Mestre em Inovação Terapêutica pela Universidade Federal de Pernambuco. Ele explicou melhor como os fitoterápicos funcionam, quem pode prescrevê-los, em que casos e quais seriam essas substâncias. Ainda vêm mais módulos pela frente e estou animada, pois é sempre bom adicionar mais conhecimentos à nossa prática diária no consultório.

Livro traz perfis de plantas e frutas tipicamente brasileiras

Tem frutos conhecidos do grande público, como abacaxi, goiaba e caju. Tem espécies apreciadas em algumas regiões e uma incógnita em outras, caso do ora-pro-nóbis e do tucumã. E tem plantas que crescem facilmente por boa parte do país mas passam longe da cozinha — beldroega e major-gomes, muito prazer! Uma (re)descoberta da nossa flora comestível é o que norteia o livro 50 Plantas e Frutos Brasileiros Que Turbinam a Saúde, das jornalistas Regina Célia Pereira e Thaís Manarini, lançado por SAÚDE.
Com base em pesquisas e entrevistas com especialistas, elas fazem um passeio pelo Brasil e apresentam as virtudes da nossa biodiversidade, um tesouro dos pontos de vista ambiental, nutricional e cultural. É leitura para desbravar saberes e degustar sabores.

5 tesouros do livro

A obra traz frutas, raízes, folhas, castanhas e sementes. Alguns exemplos:

Castanha-do-Pará: típica do norte, é o alimento campeão em selênio, mineral que defende coração, cérebro e tireoide.
Fisális: o frutinho que adorna mesas de festas dá por todo o Brasil e está cheio de componentes antioxidantes.

Ora-pro-nóbis: é uma planta usada como cerca viva e mais saboreada em Minas. Rende saladas e cozidos nutritivos.

Camu-camu: o fruto amazônico é o maior reduto de vitamina C do planeta. Vira suco, geleia e outros doces.

Jabuticaba: mais comum no sul do país, tem um pigmento, sobretudo na casca, que espanta doenças.

Brasileiros temem os agrotóxicos, diz pesquisa do Datafolha

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a maioria dos brasileiros considera que os agrotóxicos são prejudiciais à saúde. Foram ouvidas mais de 2 mil pessoas em 130 cidades. Para 78% dos entrevistados, os defensivos agrícolas tornam os alimentos inseguros para o consumo e 72% acreditam que o Brasil usa mais agrotóxicos do que deveria.
As mulheres são as mais preocupadas – 81% delas dizem que o uso de agrotóxicos na agricultura impacta negativamente os alimentos. A pesquisa também revela que nas capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes a desconfiança com os defensivos é maior do que em munícipios menores. Nos grandes centros, 74% dos moradores acreditam que há uso excessivo desses produtos no país, contra 69% nas cidades com menos de 50 mil habitantes.
No dia 22/7, o governo liberou 51 agrotóxicos, sendo que 44 são genéricos, com fórmulas já autorizadas, e sete foram aprovados no país pela primeira vez. Um dos ingredientes dos defensivos é o sulfoxaflor, usado no combate a pragas como pulgão e mosca-branca.

Dra. Socorro Coêlho participa do OncoPiauí 2019

Nossa presença está confirmada no OncoPiauí 2019. Estaremos participando do evento neste sábado, dia 10 de Agosto, no MÓDULO DE ONCOLOGIA NA ATENÇÃO BÁSICA, que será coordenado pelo Dr. Sabas Carlos Vieira. Terá ainda a participação do Dr. Marcos Antonio, do Dr. Államy Danilo e do cirurgião buco-maxilo facial Júlio Cravinhos.