Bebidas açucaradas podem causar câncer de intestino em mulheres, diz estudo

de 350 ml) todos os dias podem dobrar o risco de desenvolver câncer colorretal (de intestino), segundo estudo da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Missouri, nos EUA, publicado este mês no jornal científico Gut.

Todo mundo sabe que o consumo regular de refrigerantes com alto teor de açúcar está relacionado à obesidade e ao diabetes tipo 2. No entanto, o efeito cancerígeno ainda não estava claro.

A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) é que entre 2020 e 2022 o Brasil registre 41.010 novos casos anuais de câncer de intestino.

Para entender melhor a ligação entre bebidas adoçadas com açúcar e câncer de intestino, os cientistas da Universidade de Washington analisaram as participantes do estudo americano Nurses Health Study II. Todas enfermeiras com idades entre 25 e 42 anos no início do estudo em 1989.

Nos 24 anos do estudo, 109 enfermeiras desenvolveram câncer de intestino antes de completarem 50 anos.

Cada bebida açucarada a mais na dieta foi associada a um risco 16% maior de surgimento do tumor colorretal, aumentando para 32% quando a bebida havia sido consumida durante a adolescência.

No que diz respeito ao consumo na fase adulta, a substituição do refrigerante adoçado com açúcar por alguma bebida com adoçante químico levou a uma redução de 17% a 36% no risco, sugerem os resultados.

❌ Diante dessas informações, que tal retirar ou reduzir bastante o consumo dessas bebidas a partir de agora mesmo? 🙌🏻🙌🏻

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(Fonte: Brasil Saúde)

Hipertensão: alimentos que ajudam e que devem ser evitados

Hoje é  o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, uma das principais comorbidades para a Covid-19 e um problema bastante comum também que vejo nos meus pacientes oncológicos. 

🥗 A alimentação funciona como verdadeiro veneno ou remédio nessa doença, sendo uma das partes mais importantes no tratamento.

✅ Por isso, focar na dieta é essencial se você tem tendência ou já apresenta hipertensão. 

❗️ Diminuir a quantidade de sal que se consome, evitar alimentos fritos e industrializados (do tipo embutido e enlatado) e dar preferência a alimentos naturais, como os vegetais e as frutas frescas é o caminho ideal. 

 

Os alimentos mais indicados para baixar a pressão alta são:

  1. Todas as frutas frescas;
  2. Queijos sem sal;
  3. Azeite de oliva;
  4. Água de coco;
  5. Cereais e alimentos integrais;
  6. Suco de beterraba;
  7. Ovos;
  8. Legumes crus e cozidos;
  9. Carnes brancas, como frango sem pele, peru e peixes;
  10. Castanhas e amendoim sem sal;
  11. Iogurtes light.

Os alimentos que não devem ser consumidos em caso de pressão alta são:

  • Frituras em geral;
  • Queijos como parmesão, provolone, suíço;
  • Presunto, mortadela, salame;
  • Alimentos ricos em gordura. Veja atentamente os rótulos dos alimentos;
  • Alimentos embutidos e enlatados, como linguiça defumada, apresuntado;
  • Enlatados como atum ou sardinha;
  • Doces;
  • Verduras e hortaliças pré-cozidas ou em conserva;
  • Frutos secos, como amendoim e castanha de caju;
  • Molhos, como Ketchup, maionese, mostarda;
  • Molho inglês ou de soja;
  • Cubinhos de temperos prontos para culinária;
  • Carnes, como hambúrguer, bacon, carne seca, salsicha, charque;
  • Miúdos, patês, sardinhas, anchova, bacalhau salgado;
  • Picles, azeitona, aspargos, palmito em conserva;
  • Bebidas alcoólicas, refrigerantes, bebidas energéticas, sucos artificiais.

Estes alimentos são ricos em gordura ou em sódio, favorecendo o acúmulo de placas de gordura no interior das artérias, o que dificulta a passagem do sangue e consequentemente aumenta a pressão e, por isso, devem ser evitados diariamente.

8 benefícios do café para a saúde

Hoje, 14 de Abril, é o Dia Mundial do Café, e vamos falar de 8 benefícios dessa bebida para a saúde. Sempre lembrando que ela deve ser tomada com moderação e, se possível, adoçada de forma natural ou até sem adoçante algum.

Vamos aos benefícios?

Contribui para o sistema cognitivo

O café pode favorecer a memória, além de ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Além disso, a bebida também favorece o estado de alerta e a concentração.

Pode melhorar o humor

O consumo do café também pode ajudar no humor, visto que ele estimula a liberação de neurotransmissores, como a serotonina e norepinefrina, que contribuem para o bom humor e funcionamento psicomotor.

Favorece o desempenho em exercícios físicos

A cafeína maximiza o desempenho físico do corpo, o que se dá devido ao efeito ergogênico da substância. Por isso, pode colaborar para a prática de exercícios físicos.

 

Benéfico para o fígado

O café ajuda a acelerar o metabolismo, de forma que participa da queima de gorduras, inclusive das que estão no fígado. Então, a bebida pode ajudar no tratamento de doenças como a Hepatite C e Cirrose.

Fonte de vitaminas e minerais

Em uma xícara de café expresso, podemos encontrar quantidades significativas de vitamina B3, cálcio, magnésio e potássio.

Fonte de antioxidantes

A ação antioxidante atua no combate ao envelhecimento celular precoce, livrando o corpo da ação dos radicais livres. Isso pode ser benéfico para a saúde, inclusive, podendo prevenir doenças como o câncer.

Pode ajudar na perda de gordura

Devido à ação termogênica, que acelera o funcionamento do metabolismo, o cafépode colaborar diretamente para a perda de gorduras. Entretanto, é preciso deixar claro que ele por si só não proporciona um emagrecimento, apenas colabora com o processo.

O café colabora para a eliminação de toxinas

O café possui efeito diurético, ou seja, favorece o funcionamento do sistema urinário, o que faz com que ajude na eliminação de toxinas do corpo. Esse processo também ajuda a evitar problemas de retenção de líquidos, o que pode causar inchaços e dores.

 

 

 

Dia Mundial da Saúde: boa alimentação é essencial para viver melhor

A fim de conscientizar a população sobre a importância de manter o corpo e a mente saudáveis, o Dia Mundial da Saúde é celebrado hoje, mesma data que foi criada a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948.

E advinha qual é uma das melhores formas de fazer isso? 

É realmente por meio da alimentação saudável e variada. 

Como eu disse, essa é uma das medidas. 

Porém, uma dieta equilibrada tem que vir sempre combinada com outras práticas de bem-estar, como um sono bem regulado e uma rotina de exercícios físicos. 

👉 Que tal tornar esse conjunto de ações um hábito a partir de hoje? (Caso ainda não façam parte de sua rotina).

Ômega 3: benefícios, para que serve e como consumir

O ômega 3 é uma gordura poli-insaturada. Entre seus benefícios mais reconhecidos está a proteção da saúde cardiovascular e cerebral.

Pra que serve?

Ele possui três tipos de ácidos graxos (ALA, EPA e DHA) chamados de essenciais, pois o organismo não consegue produzi-los. Quando as membranas celulares estão repletas destes ácidos as funções das células ocorrem de forma muito melhor.

Ele também age em um componente dos neurônios e no recobrimento da retina ocular, parte dos olhos que tem o poder de realizar o processo de enxergar.

 

Benefícios do ômega 3

  • Bom para o coração: O EPA regula a atividade das plaquetas sanguíneas, evitando coágulos de sangue, que podem levar a um AVC ou infarto e também reduz os níveis de triglicérides. Já o DHA ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração
  • Diminui o colesterol: Esses ácidos graxos modificam a composição química do sangue, provocando o aumento dos níveis do colesterol HDL (colesterol bom) e a diminuição dos níveis de colesterol LDL (colesterol ruim)
  • Regula a pressão arterial: O ômega 3 é capaz de evitar a formação das placas de gordura na parede das artérias, afastando o risco de doenças como hipertensão, aterosclerose, infarto e derrames
  • Bom para a visão: Este ácido graxo é essencial para a visão porque participa do recobrimento da retina, parte dos olhos capaz de realizar o processo de enxergar
  • Bom para o cérebro: O ômega 3 proporciona a melhora do desempenho cognitivo, da atividade cerebral e comunicação entre as células do cérebro
  • Combate a depressão: A ingestão de ômega 3 melhora a fluidez das membranas que encapam as células nervosas e aumenta a produção de diversos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, melhorando assim o humor e o bem-estar
  • Alivia os sintomas da artrite reumatoide: O consumo do ômega 3 contribui para o alívio dos sintomas desta doença porque ele possui ação anti-inflamatória
  • Ômega 3 e diabetes: Uma pesquisa realizada pela Universidade de Valência, na Espanha, descobriu que o consumo de peixe, que é rico em ômega 3, está associado a menor incidência de diabetes tipo 2 e a diminuição da concentração de glicose
  • Ômega 3 e obesidade: O ômega 3 ajuda no combate à obesidade devido à sua ação anti-inflamatória, pois obesidade é um processo que causa inflamação

Ômega 3 e gravidez

O ômega 3 é muito benéfico para as grávidas. Um estudo realizado pelo Centro Médico da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, revelou que o ácido graxo ajuda as mulheres a terem bebês mais fortes e a reduzir a incidência de partos prematuros. Além disso, outras pesquisas apontam que o consumo do ômega 3 no último trimestre de gestação e nos primeiros meses de aleitamento aumenta o QI dos bebês.

A orientação para as gestantes é ingerir o ômega 3 por meio da alimentação. Comer peixes de água fria, como o salmão e a sardinha, duas ou três vezes na semana e incluir oleaginosas, como a nozes, nos lanches entre as principais refeições são ótimas opções.

A suplementação com o ácido graxo só é orientada caso a grávida não possa ingerir os alimentos ricos no nutriente. Contudo, é preciso muito cuidado e orientação de um profissional da área de saúde ao ingerir estes suplementos. Um estudo em fase inicial realizado com ratos por estudiosos da Medical College of Georgia, dos Estados Unidos, e do Agharkar Research Institute, da Índia, observou que fetos e filhotes eram sensíveis ao excesso de ômega 3 e que isto afetou de maneira negativa o desenvolvimento do cérebro dos animais.

O quanto consumir de ômega 3

A quantidade diária recomendada de ômega 3 é polêmica. Apesar de a Sociedade Americana do Coração orientar até 4 gramas ao dia, é justamente esta porção que em alguns estudos leva a complicações de saúde. Por isso, outros especialistas defendem a porção de até 1 g de ômega 3 ao dia.

Alimentos ricos em ômega 3

Os alimentos que possuem a maior quantidade de ômega 3, DHA e EPA, são os peixes de águas frias. Isto porque como eles vivem em um ambiente frio tem a tendência de acumular mais gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, especialmente o ômega 3.

Os óleos de soja e canola, nozes e as sementes de chia e linhaça são ricas em ômega 3, no caso o ácido alfa-linolênico. A quantidade diária recomendada de linhaça, 10 gramas, possui 0,54 gramas do ácido graxo. A chia também conta com boas quantidade de ômega 3.

É importante lembrar que apenas uma pequena quantidade de ácido alfa-linolênico se transforma em DHA ou EPA, portanto é importante consumir também o peixe para se ter boas quantidades de ômega 3.

 

 

(Fonte: Minha Vida)

Senado aprova novas regras para reconstrução mamária de pacientes com câncer

Notícia boa merece ser compartilhada.

O Senado aprovou esta semana um projeto que amplia as garantias ligadas à cirurgia de reconstrução mamária de pacientes em tratamento do câncer de mama.

O texto já foi aprovado pela Câmara, mas sofreu mudanças durante a análise do Senado. Por isso, a proposta será devolvida à Câmara antes do envio à sanção presidencial.

Hoje, a lei que rege os planos de saúde já obriga as operadoras a custearem a cirurgia plástica reconstrutiva da mama e define condições para o procedimento. Uma lei de 1999 também prevê que a cirurgia seja feita no Sistema Único de Saúde (SUS).

O projeto aprovado na última terça-feira acrescenta novas regras a essas leis. Entre outros pontos, a proposta prevê:

  • a retirada e a substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações ou efeitos adversos, e
  • o acompanhamento psicológico, desde o diagnóstico, das pacientes que passarem por mutilação total ou parcial da mama.

Pelo texto, o SUS terá de realizar, no prazo de 30 dias, o procedimento de substituição do implante nos casos de efeitos adversos.

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(Fonte: G1)

Conhece a pirâmide alimentar brasileira? Ela é um guia pra sua saúde

Já conhece a pirâmide alimentar brasileira? 

A pirâmide alimentar ou a representação gráfica do equilíbrio alimentar foi criada nos Estados Unidos no início da década de 1990. Como os hábitos de consumo alimentar entre as pessoas são diferentes, nutricionistas brasileiros montaram uma pirâmide alimentar adaptada para nossa realidade. 

Os alimentos que precisam ser consumidos em maior quantidade estão na base da pirâmide. Enquanto os alimentos que precisam ter o consumo moderado estão no topo. Lembrando que quanto mais saudável for sua dieta, melhor para evitar doenças, inclusive o câncer

Na base da pirâmide estão os alimentos energéticos, os quais são ricos em carboidratos. Eles devem constar em todas as refeições. Mas atenção: dê preferência aos carboidratos complexos, que são aqueles de baixo índice glicêmico, ricos em fibras e nutrientes, o que vai tornar a digestão do organismo e a absorção da glicose mais lenta. Ou seja, vai ser uma energia gradativa para ser usada ao longo do dia, não sendo transformada em excesso de gordura no corpo. Exemplos: alimentos integrais, batata doce, derivados de aveia e sementes.

As frutas, verduras e legumes devem ser consumidas em três porções durante o dia. Esse grupo inclui os alimentos reguladores e estão na porção intermediária da pirâmide. 

As frutas exóticas também se tornam uma opção de consumo para ter uma alimentação saudável, contribuindo para aumentar a diversidade de consumo. 

No topo da pirâmide alimentar estão as gorduras, óleos, açúcares e doces (os que devem ser consumido com maior moderação de todos).

A brasileira é dividida em 08 grupos de alimentos. Confira: 

Grupo 1: Cereais, pães,raízes e tubérculos 

Grupo 2: Hortaliças

Grupo 3: Frutas e sucos de frutas

Grupo 4: Leites, queijos e iogurtes

Grupo 5: Carnes e Ovos

Grupo 6: Leguminosas

Grupo 7: Óleos e gorduras

Grupo 8: Açucares, balas, chocolates, salgadinhos

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Acha que essa dica vai ser útil para alguém? Que tal compartilhar? 

Fevereiro Laranja: Mês de Combate à Leucemia

Começou fevereiro, o mês de conscientização do combate à leucemia e da importância de se tornar um doador de medula óssea. 

É a campanha Fevereiro Laranja, sobre leucemia, uma doença maligna, que surge nas células do sangue e, assim, ataca todo o organismo e pode acometer desde crianças até idosos.

Com a base nos Registros de Câncer e no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS), o Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, estima a incidência de 5,61 novos casos de leucemia para cada 100 mil homens e 3,14 para cada 100 mil mulheres no Brasil em 2020.

A campanha de diagnóstico precoce salva vidas, já que o câncer diagnosticado em fase inicial apresenta taxa de cura mais alta e com tratamento menos intenso.

Em casos de crianças, este diagnóstico precoce eleva a taxa de cura nos pacientes. Chega a ser superior a 80%, desde que a doença seja diagnosticada em fase inicial. 

Portanto, fica o alerta, assim como o apelo para a doação de medula óssea. Se você puder, doe! 

O açúcar da fruta é melhor que o açúcar refinado?

Muito se fala sobre fazer “detox de açúcar”, de como o açúcar refinado é prejudicial para a saúde e, até mesmo, dos efeitos do açúcar da fruta. Mas será que existem muitas diferenças entre os dois tipos?

Frutas são alimentos essenciais para qualquer dieta (emagreça com o Tecnonutri) . Fontes de fibras, vitaminas e energia (carboidratos complexos), elas são muito nutritivas. Mas, parte essencial de sua composição é também o açúcar, mais especificamente a frutose, seu adoçante natural.

Em contrapartida, o chamado “açúcar refinado” é aquele processado a partir do melado da cana-de-açúcar ou do açúcar mascavo, também extraído da cana. Durante seu processamento, há a perda de suas vitaminas e minerais importantes. Portanto, ele se torna um alimento com calorias vazias, sem nutrientes.

Assim, a frutose coexiste com demais nutrientes importantes na composição das frutas. O açúcar refinado, em contrapartida, é um alimento de calorias vazias, ultraprocessado quimicamente.

Portanto, o açúcar da fruta é tão ruim quanto o açúcar refinado?

De modo geral, não. Afinal, o açúcar das frutas – a frutose, acompanha outros nutrientes importantes para a saúde. Entretanto, especialistas reiteram: tudo depende da quantidade ingerida. Ainda, a quantidade ideal também é algo que varia conforme o organismo e a saúde de cada um. Por exemplo, um paciente de diabetes ou outra condição em que seja necessário monitorar a ingestão de carboidratos e açúcares, até mesmo a frutose pode ser prejudicial quando consumida em excesso.

Alimentos ricos em frutose

A frutose está presente naturalmente em alimentos como frutas, ervilhafeijãobatata docebeterraba e cenoura, não causando problemas para a saúde.

Porém, alimentos industrializados ricos em frutose devem ser evitados, como refrigerantes, molhos industrializados, chocolates, alguns tipos de pães, salsicha e presunto. Além disso, é preciso estar atento aos rótulos e evitar o consumo excesso de alimentos que contenham frutose, xarope de frutose ou xarope de milho na sua composição.

Por fim, é importante reforçar que as frutas são importantes para a saúde e, por isso, devem ser incluídas na alimentação. No entanto, por conta da frutose, para algumas pessoas é importante maneirar no consumo desses alimentos – principalmente quem sofre com diabetes e outros problemas relacionados ao açúcar. Lembre-se: o segredo para tudo é manter o equilíbrio e consumir com moderação.

Saiba como diminuir a ansiedade por meio da alimentação saudável

Este mês é celebrado o “Janeiro Branco”, campanha voltada a conscientização sobre a importância da saúde mental. Assunto que se mostra ainda mais relevante para o nosso país, que possui a maior taxa de pessoas com ansiedade do mundo e é o quinto em casos de depressão. Cerca de 9,3% dos brasileiros possuem algum tipo de transtorno de ansiedade e 5,8% convivem com a depressão. Os fatores que impulsionam o desenvolvimento destes distúrbios em nossa população são vários, indo da preocupação com a pandemia de covid-19 até a apreensão gerada pelas turbulências econômicas e políticas. Até mesmo a virada de ano acaba estimulando o surgimento das sensações de inquietude e agonia, que geralmente estão relacionadas as frustrações do ano anterior e as expectativas e incertezas quanto ao ano que se iniciará.

Segundo o clínico geral Lucas Penchel, alguns dos sintomas causados pela ansiedade como, por exemplo, o estresse, insônia, fadiga e irritação podem levar as pessoas a comerem de forma desregrada e exagerada, o que na maioria das vezes, resulta no aparecimento de outros problemas de saúde. “O consumo de açúcar e gordura estimula a liberação dos hormônios da endorfina e serotonina nas correntes sanguíneas, proporcionando bem-estar e relaxamento quase que imediato a nossos organismos. Com o passar dos anos, esse tipo de alimentação pode influenciar no aumento de peso e na construção de quadros de hipertensão, diabetes, gastrite, obesidade, refluxo, entre outros. Por estes motivos é essencial que os pacientes entendam a relação entre alimentação e ansiedade e assim adotem novos hábitos, introduzindo em suas dietas pratos saudáveis e nutritivos, que tragam boas sensações e ajudem a minimizar os sinais do distúrbio”, destaca.

Uma alternativa para os fãs de doces é fazer a substituição por alfarroba, um fruto do qual é possível fazer barrinhas ou creme com aroma e sabor semelhantes aos do chocolate. “É uma opção pouco calórica e rica em magnésio, polifenóis e antioxidantes que auxiliam na prevenção ao envelhecimento precoce. Outros alimentos que possuem magnésio e cálcio e ajudam a acalmar o nosso organismo, assim como a alfarroba, são a soja, nozes, iogurte desnatado, sardinha, salmão, brócolis e couve”, recomenda.

Outro nutriente que colabora no controle da ansiedade é a vitamina C, presente em frutas cítricas, como a laranja, tangerina e limão. “Elas contribuem para a diminuição da produção do hormônio cortisol, que é liberado em situações de estresse, promovem o funcionamento eficiente do sistema nervoso e elevam a sensação de bem-estar”, indica.

De um modo geral, os alimentos ricos em ômega 3, fibras, vitamina D, probióticos e triptofano – aminoácido encontrado em carnes, frango, peixes, ovos e também no chocolate – são essenciais para aperfeiçoar a função cerebral, aumentar a produção de serotonina, melhorar o humor, regular a flora intestinal e os níveis de açúcar no sangue, dar energia e disposição, majorar a sensação de saciedade e controlar os níveis de ansiedade. “Também recomendo o consumo dos chás verde, camomila, erva-doce, cidreira e hortelã, que cooperam no processo de digestão e são calmantes naturais. Eles devem ser consumidos sem a adição de açúcar”, ressalta.

De acordo com Lucas Penchel, a alimentação saudável pode ser definida com a ajuda de um bom nutricionista ou nutrólogo. “Ela também deve ser combinada a prática de atividades físicas e ao acompanhamento psicológico e psiquiátrico. A ansiedade em excesso demanda o auxílio de profissionais capacitados, pois somente eles poderão fazer o diagnóstico e recomendar o tratamento adequado para cada paciente, podendo abarcar o uso de medicamentos específicos e terapias distintas”, conclui.

(FONTE: Jornal do Brasil)